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Levantamento da Rede de Observatórios da Segurança do Rio apontou que, após as medidas de isolamento social, em março, as incursões nas favelas diminuíram, mas voltaram a acontecer com mais frequência em abril e maio. De 15 de março a 19 de maio, ocorreram 209 operações, com 69 mortos. Entre 15 e 22 deste mês, 17 pessoas morreram em ações da PM e da Civil.

Um dos grupos sociais que se viu em meio ao tiroteio durante operação policial enquanto fazia distribuição de cestas básicas foi o Frente CDD. "Na favela, tiroteios não são episódios cotidianos. O doloroso foi estar no momento em que quebrávamos o isolamento em prol de outras vidas, que deveriam ser atendidas pelo Estado", reclamou Victor Andrade, do Frente CDD.

Em nota, a Polícia Civil informou que está de acordo com a determinação do governador. Já a Polícia Militar reforçou que, durante a pandemia, as lideranças comunitárias devem informar quando acontecerão ações sociais.

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