Por LUCIANO PAIVA

Apesar dos alertas de especialistas em saúde pública, para que ainda não fossem liberadas as atividades esportivas presenciais, ontem, no Gabinete de Crise da Covid-19, no Riocentro, o Campeonato Carioca deu mais um passo rumo ao seu retorno: 14 de junho, mas sem presença de público.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), se reuniu com representantes da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) e também com 14 dos 16 clubes da elite carioca: America, Americano, Bangu, Boavista, Cabofriense, Madureira, Portuguesa, Macaé, Nova Iguaçu, Flamengo, Vasco, Volta Redonda, Friburguense e Resende. O objetivo: alinhar as diretrizes do plano para a bola voltar a rolar.

Botafogo e Fluminense, que são contrários ao retorno agora, não compareceram. Hoje, às 15h, uma videoconferência na Ferj dará prosseguimento ao assunto. Em seguida, Crivella e Rubens Lopes, presidente da Ferj, deverão conceder uma coletiva.

Ressalva da prefeitura

A reapresentação nos CTs dos clubes está liberada a partir de amanhã, mas só para fisioterapia e musculação. Em nota, a prefeitura reforçou: "Trabalho técnico e coletivo no campo somente em junho".

No sábado, com a presença do comitê científico, o prefeito ouviu em alto e bom som o recado de que ainda não é o melhor momento para treinos e jogos serem retomados. O protocolo Jogo Seguro prevê, além de portões fechados, que os clubes façam quarentena de 15 dias antes das partidas.

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