De acordo com Carla Regina, sogra da vítima, Bianca acordou com os disparos e foi atingida no momento em que buscava o celular na sala. Como a casa fica na região do Brejo, localidade mais pobre da comunidade, a casa é feita de madeira e mais fácil de ser atingida por disparos. "Estava tudo em paz e os policiais vieram do nada atirando, não estava tendo nada, não tinha ninguém na rua. Minha nora foi baleada dentro de casa, na reta de onde os policiais estavam, na reta do vasco. Ela estava dentro de casa, não tinha confronto de nada. Não é a primeira vez que isso acontece, teve uma doação de cesta básica e foi um menino baleado assim mesmo. Hoje foi minha nora. Ela estava em casa, ela estava deitada, escutou os primeiros tiros, foi pegar o telefone dela na sala. Como a gente mora em madeira, na comunidade pobre que tem na Cidade de Deus, e ela levantou pra poder pegar o telefone dela. Ele gritou, meu filho foi ver e ela estava com o tiro alojado na cabeça", contou. Confira!
"Não é a primeira vez que isso acontece na comunidade e a gente fica à mercê disso", conta Camila Rangel, prima de jovem baleada na cabeça na Cidade de Deus.#ODia pic.twitter.com/nu3E2VInkH
— Jornal O Dia (@jornalodia) May 25, 2020
Agatha Almeida, vizinha da jovem baleada na cabeça, na Cidade de Deus, foi quem socorreu a vítima. Ela contou sobre a impunidade dos tiroteios na região.#ODia pic.twitter.com/fZ4bDtWm0S
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Segundo a Polícia Militar, agentes do 18ºBPM (Jacarepaguá) e do Comando de Policiamento Ambiental (CPAm) iriam auxiliar uma ação do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) no Centro de Treinamento do Vasco da Gama, localizado próximo à comunidade Cidade de Deus. No entanto, disparos foram ouvidos no interior da comunidade.
De acordo com os militares, as equipes não revidaram e a ação que seria feita foi cancelada. Não houve acionamento da corporação para socorrer possíveis feridos pelos disparos.