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Em nota, a Polícia Militar negou que houvesse algum episódio de tiros envolvendo agentes na Cidade de Deus. De acordo com a corporação, policiais do 18º BPM (Jacarepaguá) e do Comando de Policiamento Ambiental (CPAm) iriam auxiliar uma ação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no Centro de Treinamento do Vasco da Gama, localizado próximo à comunidade. Disparos foram ouvidos no interior da comunidade, mas as equipes não revidaram e cancelaram a ação que seria feita, segundo a PM.

Segundo André Melo, fundador do Nóiz Projeto Social, no qual a jovem já teria feito parte, não era realizado nenhum tipo de ação social na Cidade de Deus na hora dos tiros.

"Quem mora em comunidade vive em completo isolamento social e está constantemente exposto a adversidades. Confrontos policiais, educação precária, falta de saneamento e dignidade são apenas alguns fatores que os levam a sobreviver. Agora, até dormindo, estão a mercê dos riscos", disse André.  

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