Anderson Gomes da Silva foi preso momentos depois do crime - Reprodução
Anderson Gomes da Silva foi preso momentos depois do crimeReprodução
Por RAI AQUINO
Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) prenderam em flagrante um flanelinha que matou outro, durante uma discussão, em Copacabana, na Zona Sul do RioAnderson Gomes da Silva, de 39 anos, brigou com o colega identificado como Índio, no local onde os dois trabalhavam, na Rua Domingos Ferreira.
O delegado Luís Otávio Franco disse que Anderson foi preso enquanto os policiais ainda faziam a perícia no local do crime, por volta das 23h de segunda-feira. Ele observava tudo de dentro de um carro, que estava estacionado próximo.
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"Enquanto a gente estava fazendo a perícia no local, já tomando conhecimento da situação por populares, que contavam a história para gente, a gente percebeu que tinha alguém dentro de um carro. O cara estava cobrindo o rosto com um cobertor, espiando tudo, e ao abrir o carro, vi que ele assustou. Era o autor do crime", conta o delegado. "A gente fazendo a perícia há mais de uma hora e ele estava ali, olhando para a gente".
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MATOU E FOI DAR UMA VOLTA
O homem foi levado para a DHC, onde o confessou o crime. Lá, ele disse que pediu R$ 10 emprestado ao colega, que não teria gostado e o xingado. Foi quando a briga teria começado.
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"O Anderson acabou desferindo alguns socos nele, três socos na cara, e o Índio meio que ficou passando mal, cambaleando. Ai, o autor puxou ele para um canto, começou a discutir novamente com ele e foi embora", o delegado relembra trechos do depoimento.
Após a briga, moradores do local acionaram o Corpo de Bombeiros, que levou o flanelinha machucado para a UPA do bairro, onde faleceu. Enquanto isso, Anderson foi dar uma volta na praia, retornando momentos depois e entrando para dentro do carro onde foi encontrado.
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LESÃO CORPORAL
Preso em flagrante, Anderson, que trabalhava no local há cerca de três meses, vai responder por lesão corporal, seguida de morte. O delegado analisou imagens de câmeras de segurança de região para autuá-lo.
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"Homicídio é quando a vontade inicial do autor já era de matar e a lesão corporal seguida de morte é quando ele só tinha intenção de brigar, de bater na vítima, e não de matar. O dolo (vontade) dele era apenas de lesionar e, por outra circunstância, a pessoa veio a óbito", Franco defende.