Edison Edwin pensou em máquinas que possam ser úteis no processo de retomada do setor de eventos - fotos DIVULGAÇÃO
Edison Edwin pensou em máquinas que possam ser úteis no processo de retomada do setor de eventosfotos DIVULGAÇÃO
Por O Dia

Leva Bar e Leva Lanches. Esses são os nomes de máquinas operadas com sistemas de hardware inteligentes que automatizam as tarefas de barman, atendente, e, simultaneamente, disponibilizam sensores de álcool em gel para os consumidores fazerem a higienização das mãos.

Elas foram criadas pensando nas adaptações e no retorno do mercado de eventos. Quem trouxe a ideia para o Brasil foi o empreendedor do setor de indústria criativa Edison Edwin, da Barra da Tijuca, que se uniu a produtores e empresários do entretenimento para implantar uma linha de máquinas.

Os equipamentos já estão sendo utilizados, por exemplo, em shows de música ou sessões de cinema nos drive-ins, como os da Zona Oeste. Se de um lado os artistas estão se reinventando e indo muito além das lives, do outro a indústria criativa e produtores de eventos planejam o retorno apostando nas vantagens que a indústria 4.0 pode oferecer ao nosso novo modo de viver, o "novo normal".

O objetivo do Leva Bar e do Leva Lanches é auxiliar no processo de retomada do setor, diminuindo o contato físico entre profissionais de atendimento e consumidores. "Assim como a maioria dos mercados, o de eventos também vai ter que passar por mudanças para se adaptar a essa realidade. Além de limitar a entrada de pessoas com o retorno das atividades, evitar o contato físico e automatizar tarefas será necessário para aumentar a segurança de todos", explica Edwin.

O 'novo normal'

Parado há mais de quatro meses, o mercado de shows, eventos e entretenimento foi o mais afetado pela pandemia. Com uma gama de profissionais impactados, tais como artistas, produtores, maquiadores, operadores de som e técnicos de diversas áreas, foi um dos primeiros segmentos a fechar e será um dos últimos a retornar de fato devido à característica que envolve invariavelmente a aglomeração do público. Mas isso não tem impedido artistas de fazerem shows, nem tampouco empresários de planejar uma retomada gradual, segura e mais tecnológica.

O mundo atravessa a era da transformação nas preferências e expectativas dos consumidores. Negócios que não acompanharem essa evolução certamente ficarão para trás. Companhias de todos os segmentos estão buscando trabalhar de forma mais eficiente, atendendo melhor a seus clientes e se tornando mais competitivo.

Desde 2015, Edison Edwin já acompanhava os avanços em iOT, mesmo que uma pandemia como essa fosse inimaginável na cabeça dele e de qualquer outra pessoa.

"A automação pode ser empregada em qualquer tipo de negócio, de qualquer tamanho, permitindo que as pessoas continuem a executar suas atividades, garantam sua subsistência e se reinventem em um mundo que a demanda pela transformação digital cresce a cada dia. Os negócios que entenderem isso conseguirão ser raros e únicos em suas áreas de atuação e, ao mesmo tempo, vão proporcionar uma melhor experiência para o cliente final", garante.

Estudo recente da Accenture mostra a relação entre a implementação de tecnologias com o desempenho financeiro das empresas. Os negócios que menos investiram em inovação perderam 15% em receita anual e, até 2023, podem comprometer cerca de 46% de seus ganhos potenciais. Já pesquisa do Senai, indica que micro, pequenas e médias empresas que adotam tecnologias da indústria 4.0 aumentam sua produtividade em 22%, em média.

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