Tricologista Viviane Coutinho, que atende no Recreio dos Bandeirantes - fotos DIVULGAÇÃO
Tricologista Viviane Coutinho, que atende no Recreio dos Bandeirantesfotos DIVULGAÇÃO
Por O Dia

A reabertura dos consultórios foi autorizada no Rio de Janeiro na fase 2 do plano de flexibilização da prefeitura, em 17 de junho. Mas, como ainda não existe vacina contra o novo coronavírus, é muito importante seguir medidas preventivas para evitar a contaminação.

A fisioterapeuta e tricologista Viviane Coutinho, da clínica Viviane Coutinho Reabilitação Capilar, no Recreio dos Bandeirantes, listou as normas que foram estabelecidas em seus atendimentos. Ela usa o conceito de biossegurança, que surgiu na década de 1970, quando estudos identificaram que profissionais da área da saúde apresentavam uma taxa maior de contaminação por algumas doenças na comparação com outros profissionais.

Observou-se que o simples fato de higienizar as mãos com frequência e descartar resíduos de forma correta diminuía bastante os riscos. "No momento atual, esses cuidados estão sendo exigidos por toda a sociedade. É preciso um comprometimento para ajudar no combate ao vírus. Os profissionais desde já precisarão estabelecer regras e uma conversa bem franca com cada paciente para construir uma relação de responsabilidade e preocupação com a saúde em primeiro lugar", alerta a profissional, que é certificada pela International Association of Trichologists e docente na Academia Brasileira de Tricologia, onde capacita profissionais para o mercado de beleza. A tricologia é a área da saúde que se dedica a estudar pelos e cabelos.

Para garantir a biossegurança em cada atendimento, Viviane recomenda o uso obrigatório de máscaras. "Para o profissional, não é novidade esse cuidado. Porém, agora, é inaceitável o não uso tanto para o médico quanto para o cliente. A máscara evita que o vírus seja espalhado", reforça, acrescentando que o uso de óculos ou máscara de acrílico para proteger os olhos também é imprescindível.

O jaleco deve ser usado, evitando o transporte de micro-organismos nocivos. Luvas descartáveis também, já que as mãos tocam em diferentes superfícies que carregam sujidades, bactérias, vírus. "Elas devem ser descartadas sempre no final de cada atendimento. Lembrando que é importante higienizar as mãos antes e após o uso".

Outro elemento que não pode ficar de fora é a touca: "Podemos não nos atentar mas nossos cabelos acumulam sujidades e podem carregar bactérias e vírus, sendo facilitadores de proliferação. É importante que, ao chegar em casa, se faça a higienização dos cabelos", aconselha a tricologista.

Fundamental fazer a assepsia do ambiente e dos equipamentos com álcool 70% antes e após os atendimentos. A ambientação precisa estar segura tanto para o médico quanto para o paciente. É preciso também manter uma relação de confiança entre as partes, disponibilizar sabonete líquido e um lugar para higienização, álcool em gel e máscaras. De 15 em 15 dias, todo o ambiente do consultório precisa ser sanitizado por uma equipe de profissionais qualificados.

"Deve-se esclarecer que, em caso de qualquer sintoma parecido com o de gripe, é necessário remarcar o atendimento. A biossegurança significa responsabilidade e respeito com a vida", conclui Viviane.

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