Por O Dia

A gratificação de 20% no salário de profissionais de saúde que estão na linha de frente contra a covid-19 está no centro de uma polêmica. Segundo denúncia de funcionários que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), o bônus estaria sendo recebido por membros administrativos da Rio Saúde, mas não é repassado àqueles que teriam tal direito.

De acordo com relatos de quem trabalha nas UPAs da capital, membros da sede do Rio Saúde, que não têm contato com pessoas contaminadas pela doença, e até mesmo o presidente da organização, tiveram o aumento registrado em seus contracheques. Com o acréscimo, o salário do diretor-presidente, Marcelo da Silva Roseira, por exemplo, teria beirado R$ 30 mil. Os salários de outros funcionários da sede chegaram a variar entre R$ 16 mil e R$ 19 mil, em um mês.

Vale destacar que embora a lei que autoriza o aumento para todos os profissionais de saúde do Rio ainda precise ser sancionada, os repasses da Rio Saúde são feitos com recursos próprios para os profissionais. Em nota, a gestão reconheceu que só repassou a gratificação aos funcionários da sede. Eles afirmaram ainda que gratificação foi dada porque eles precisaram assumir o gerenciamento de oito projetos emergenciais durante a pandemia da covid-19. O motivo pelo qual os funcionários das UPAs não receberam a bonificação, porém, não foi detalhado pela instituição.

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