De acordo com o Sinpro-Rio, na reunião os professores questionaram se os protocolos de retorno teriam testagem da comunidade escolar e sobre o caráter do retorno facultativo para professores. "A prefeitura informou que não há testagem no protocolo de retorno para o início das atividades presenciais e não informou com clareza sobre as garantias trabalhistas para o retorno voluntário", disse o sindicato, em nota.
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O Sinpro-Rio afirmou na reunião que não é hora do retorno às aulas presenciais nas escolas.
"Entendemos que o retorno, agora, é totalmente prematuro. Nossa posição se apoia na ciência, principalmente, nos Estudos Científicos da Fiocruz e outros órgãos de saúde. Continuamos com as aulas remotas, mais trabalhosas e estafantes que as presenciais, para não arriscar as vidas das crianças, adolescentes e jovens, além das nossas próprias vidas e as das famílias das comunidades escolares", conclui o sindicato, em nota.
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Nesta terça-feira, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, limitou a retomada das aulas nas escolas particulares a apenas turmas de 4º, 5º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, a partir de 3 de agosto.
O retorno às atividades será facultativo a alunos e pais que assim desejarem, assim como a professores e funcionários, que terão a opção de escolha, e não poderão ser obrigados pelos patrões a voltar a trabalhar presencialmente se não se sentirem em condições.