Imagens de Cláudio Castro em elevador com empresário preso Flávio Chadud estão em investigação - Reprodução/ GloboNews
Imagens de Cláudio Castro em elevador com empresário preso Flávio Chadud estão em investigaçãoReprodução/ GloboNews
Por O Dia
Rio - O Ministério Público investiga o governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, em um esquema de corrupção envolvendo a Fundação Leão XIII que levou à prisão o ex-secretário estadual de Educação Pedro Fernandes e a ex-secretária municipal de envelhecimento do Rio Cristiane Brasil, na semana passada.

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Foto de Castro com João Marcos Mattos, alvo da Operação Catarata também consta na investigação Reprodução/ GloboNews
Imagens de Cláudio Castro em elevador com empresário preso Flávio Chadud estão em investigação Reprodução/ GloboNews
Imagens de Cláudio Castro com empresário Flávio Chadud constam em investigação Reprodução/ GloboNews
Foto de governador em exercício, Cláudio Castro, com ex-secretário Pedro Fernandes, preso na Operação Catarata, está na investigação Reprodução/ GloboNews
Flavio Chadud Reprodução/Facebook
Flavio Chadud, filho do delegado Mario Chadud, ostentava nas redes sociais vida luxuosa e gosto por cortes especiais de carne Reprodução redes sociais
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Imagens divulgadas pela TV por assinatura GloboNews mostram Cláudio Castro com o empresário Flávio Chadud no elevador do bloco em que fica a empresa deste último, a ServLog, no Shopping Downtown, na Barra da Tijuca. Segundo a denúncia do MP-RJ a empresa era beneficiada em contratatações fraudulentas para serviços de assistência social para o estado e prefeitura do Rio. A empresa no shopping era o local em que os agentes políticos que participavam do esquema recebiam o dinheiro ilícito, segundo os investigadores.
Castro foi flagrado embarcando no elevador com Chadud na manhã do dia 29 de julho de 2019, véspera da primeira fase da operação, enquanto era vice-governador. A Fundação Leão XIII era subordinada à vice-governadoria do estado. Chadud também foi preso na Operação Catarata.
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O governador em exercício Cláudio Castro afirma em nota que é mentirosa a especulação do delator Bruno Selem de recebimento de propina. Além disso, ele diz que jamais encontrou o delator no escritório da referida empresa. Confira nota completa no fim deste texto.
Segundo o delator Bruno Campos Selem, Cláudio recebeu mais de R$ 100 mil em proprina naquele dia. O vice-governador nega a acusação. Bruno Campos Selem é administrador da Servlog, que produzia óculos, e braço-direito do empresário Flávio Chadud.
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Selem firmou um acordo de delação premiada homologado pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Bruno disse que calcula que Cláudio Castro tenha recebido cerca de R$ 100 mil em espécie, valor que ficou faltando no cofre da Servlog após a reunião dos do então vice-governador com Flávio Chadud. As informações são da GloboNews.
A investigação destaca que Cláudio Castro saiu carregando uma mochila na mão esquerda. 
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O delator afirmou ainda que Castro já recebia propina da Servlog quando era vereador. Na época ele teria recebido pelo projeto Qualimóvel, executado pela Servlog para a Subsecretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.

O empresário diz ainda que Cláudio Castro puxou a Fundação Leão XIII para a Vice-Governadoria no início de janeiro de 2019 com o objetivo de continuar o recebimento de propina pela Servlog.
Cláudio Castro não foi incluído na investigação da Operação Catarata por possuir foro privilegiado. O governador em exercício só poderia ser alvo de inquérito no Superior Tribunal de Justiça.
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Governador em exercício diz que declarações são mentirosas
O governador em exercício Cláudio Castro afirma em nota que é mentirosa a especulação do delator Bruno Selem de recebimento de propina. Além disso, esclarece que jamais encontrou o delator no escritório da referida empresa.

"É importante frisar que, apesar de conhecer o Sr. Flávio Chadud, Cláudio Castro determinou, logo no início de sua gestão, o corte na ordem de R$ 7 milhões no contrato do empresário com o Governo do Estado.

Vale ressaltar que o governador não é objeto desta investigação e que o vazamento inescrupuloso de dados protegidos por sigilo é crime amparado pela nova lei de abuso de autoridade", finaliza.