Força-Tarefa da Polícia Civil, por meio das Delegacias do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) realiza operação contra braço financeiro da milícia
 - Reprodução Polícia Civil
Força-Tarefa da Polícia Civil, por meio das Delegacias do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) realiza operação contra braço financeiro da milícia Reprodução Polícia Civil
Por O Dia
Rio - A Força-Tarefa da Polícia Civil, por meio das Delegacias do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) prendeu nesta sexta-feira 15 pessoas em uma operação contra braço financeiro da milícia chefiada por Wellington da Silva Braga, o "Ecko" em Santa Cruz e Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. A ação tem como objetivo encerrar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro para a organização criminosa.
Foram fechadas em Santa Cruz uma fábrica de gelo da milícia, uma fábrica clandestina de cosméticos, uma central clandestina de TV a cabo e internet e lojas de roupas piratas. Já em Guaratiba foram fechadas uma central clandestina de TV a cabo e de internet e lojas com material pirata, segundo informações do delegado Felipe Curi.  Na operação também foi apreendida uma placa em homenagem ao miliciano morto "Carlinhos Três Pontes", irmão de Ecko.
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Entre os crimes investigados estão: exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet); armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água; parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.

A operação conta com as equipes dos Departamentos de Polícia Especializada e teve apoio de informações do Disque-Denúncia.
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A operação conta com investigações da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (Decon); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter) e teve apoio do Disque-Denúncia (21 2253-1177), que repassou aos policiais informações recebidas sobre a atuação da milícia.