Cadu Barcellos é um dos criadores da ONG Maré Vive e atuava como assistente de direção do 'Greg News' - Arquivo pessoal
Cadu Barcellos é um dos criadores da ONG Maré Vive e atuava como assistente de direção do 'Greg News'Arquivo pessoal
Por O Dia
Rio – A Polícia Civil investiga, entre outras linhas, a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) no caso do assassinato do cineasta Cadu Barcellos, nesta terça-feira, no Centro do Rio. Morto a golpes de facadas, Cadu foi encontrado ferido sem seus pertences, como carteira e dinheiro.
Pessoas que estiveram próximas ao cineasta pouco antes do crime serão ouvidas já na próxima semana. Nos últimos dias, agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) percorreram as proximidades da esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Uruguaia, local onde a vítima foi encontrada. A ideia é conseguir imagens de câmeras de segurança que ajudem a identificar quem cometeu o crime, além de compreender melhor a dinâmica dos fatos.
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Pouco antes do crime, Cadu tinha acabado de voltar da Pedra do Sal, no Santo Cristo. Uma amiga tinha dado uma carona para ele em um carro de aplicativo. Quando Cadu pegaria um segundo veículo para casa. Neste momento, ele foi esfaqueado. As informações preliminares dão conta de que o cineasta foi ferido por facadas na altura do peito. Contudo, o laudo cadavérico da vítima ainda não foi remetido para a DHC.
Além de cineasta, Cadu era produtor cultural, diretor assistente no programa ‘Greg News’. Ele também atuou como diretor no documentário "5 x favela - agora por nós mesmos". Ele foi enterrado nesta quinta-feira, no Cemitério do Caju.