Suspeitos de executarem o contraventor Fernando Iggnácio aparecem em imagem coletada pela DH - Reprodução Tv Globo
Suspeitos de executarem o contraventor Fernando Iggnácio aparecem em imagem coletada pela DHReprodução Tv Globo
Por O Dia
Rio - A Polícia Civil identificou o quarto homem suspeito de matar o contraventor Fernando Iggnácio, no início do mês, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Otto Samuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro é policial militar de São Paulo e irmão do ex-PM Pedro Emanuel D'Onofre, também apontado pelo crime. A informação foi divulgada pelo programa SBT Rio.
Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram Otto e os outros três suspeitos saindo de um condomínio momentos antes do crime. São eles: Pedro Emanuel, o policial militar Rodrigo Silva das Neves e Ygor Rodrigues Santos da Cruz, vulgo Farofa. Após a morte do bicheiro, o militar nunca mais apareceu para trabalhar na corporação. Já o primeiro suspeito a ser identificado, o militar Rodrigo Silva das Neves, chegou a trabalhar no domingo das eleições e nunca mais foi visto em serviço.
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Na última sexta-feira (20) a polícia apreendeu um carro que pode ter sido usado no planejamento da morte do contraventor. O Corolla foi encontrado na Rua João Melo, próximo ao Condomínio Vera Cruz, mesmo condomínio que Rodrigo morava com a namorada. O veículo estava com a placa clonada.
Um segundo veículo, um Fox branco, que também foi usado pelo bando ainda está desaparecido. O veículo também usava placa clonada.
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De acordo com a polícia, os assassinos chegaram ao local quatro horas antes do crime. Através das imagens de segurança a polícia descobriu que o grupo usou o mesmo carro para ir até o local do crime dias antes.
O CRIME
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No dia do crime, Fernando Iggnácio, que era genro do contraventor Castor de Andrade, estava acompanhando da esposa. Os dois vinham de uma viagem a Angra dos Reis, onde a família tem uma casa. Segundo a DH, o contraventor foi atingido por pelo manos quatro disparos de fuzil. Carmem Lúcia de Andrade Iggnácio ainda desembarcou do helicóptero, mas conseguiu retornar ao ouvir os tiros.
Dias depois do crime a polícia encontrou quatro fuzis na casa da namorada de PM Rodrigo. Dois deles, segundo confrontos balísticos, foram usados na execução do bicheiro.
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VIDA NO CRIME
De acordo com o Ministério Público e a Polícia Civil, o ex-soldado da PM Pedro Emanuel e seu comparsa Ygor Farofa tinham uma ficha criminal extensa e já vinham sendo investigados por outros crimes.
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Pedrinho é acusado de matar, em abril de 2015, o taxista Carlos Paredes Dias. O crime ocorreu após is dois se desentenderem em uma boate em Realengo.
Ygor Farofa é investigado por fazer parte de um grupo de matadores profissionais. Ele também é suspeito de integrar grupos paramilitares.
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Ele é suspeito de ter participado da execução de um rapaz, em novembro do ano passado, na Praça da Cohab, em Realengo. Na ocasião, os tiros atingiram a pequena Ketellen Umbelino de Oliveira Gomes, de 5 anos, que também morreu.
Pedrinho e Farofa são amigos. Assim como o PM Rodrigo das Neves, os dois frequentavam a quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel.