Motorista e cozinheira da deputada Flordelis são investigados no terceiro inquérito da morte do pastor Anderson do Carmo - Reginaldo Pimenta / Arquivo
Motorista e cozinheira da deputada Flordelis são investigados no terceiro inquérito da morte do pastor Anderson do CarmoReginaldo Pimenta / Arquivo
Por O Dia
Rio – O delegado Bruno Cleuder de Melo, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, ouve nesta terça-feira (8) os depoimentos da cozinheira da deputada federal Flordelis dos Santos, Gilcinéa Teixeira do Nascimento, a Néia, e o motorista da parlamentar Márcio da Costa Paulo, o Márcio Buba. Os dois são investigados no terceiro inquérito da morte do pastor evangélico Anderson do Carmo, em junho do ano passado em Niterói.

Néia, segundo investigações, é suspeita de ajudar a envenenar o líder religioso. Já Márcio Buba, foi a última pessoa vista com o celular do pastor e pode ter dado fim a provas importantes do crime.

Além de Néia e Buba, a terceira fase também investiga Gérson Conceição de Oliveira, filho de Flordelis, e Lorraine dos Santos, neta da deputada. Ele é suspeito de ajudar no envenenamento; ela, de ocultar provas. Os dois não compareceram à delegacia.

O pastor Anderson era casado com Flordelis. Os dois moravam com a família em uma casa em Pendotiba, onde o crime ocorreu.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio chegaram à conclusão do crime em duas fases. Ao todo, 11 pessoas foram indiciadas.

No primeiro inquérito, dois filhos da deputada foram indiciados pela morte do pastor. Flavio dos Santos, filho biológico da deputada, é acusado de ser o autor dos disparos que mataram o padrasto. Já o irmão adotivo Lucas Cézar, foi quem negociou a compra da arma usada no crime.

Na segunda fase, a polícia concluiu que a deputada Flordelis foi quem orquestrou a morte do marido. Ela foi indiciada, mas a prisão não foi possível por conta da imunidade parlamentar. Nessa fase, a polícia prendeu cinco filhos e uma neta da deputada.