Lucas Matheus, 8 anos, o primo dele, Alexandre da Silva, 10, e Fernando Henrique, de 11, foram vistos pela última vez no dia 27 de dezembro, quando saíram de casa para brincar em um campo de futebol.
Desde o registro do desaparecimento das crianças a Polícia Civil vem realizando diligências para conseguir informações que levem ao paradeiro delas. Mais de 40 câmeras que poderiam ter registrado os passos dos garotos foram analisadas.
A DHBF já ouviu familiares e testemunhas e realizou diligências em pelo menos 30 locais na capital e em municípios da Baixada Fluminense, com base em informações de possíveis regiões onde os meninos teriam sido vistos.
Ao longo da semana passada, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense realizou uma série operações em Belford Roxo atrás de pistas das crianças. O caso é acompanhando de perto pelo governador em exercício, Claudio Castro. Ele mobilizou as forças de segurança do estado para localizar os meninos.
De acordo com a Polícia Civil e a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) as informações falsas sobre o paradeiro das crianças atrapalham nas investigações. A família e a polícia receberam mais de 20 denúncias com informações de locais por onde os meninos teriam passado.
As famílias acreditam que os três garotos estão vivos e são mantidos em cárcere privado por alguém.
Dois garotos com idades próximas as das crianças desaparecidas do bairro Castellar foram encontrados. neste domingo. no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu. Fotos e vídeos divulgados nas redes sociais diziam que as crianças eram os amigos Lucas Matheus, Alexandre da Silva, Fernando Henrique, mas a polícia desmentiu a informação.
Os dois garotos foram acolhidos por policiais do 20º BPM (Mesquita) e levados para a 58ª DP (Posse). Lá, eles contaram que são do bairro Heliópolis, em Belford Roxo, e se perderam ao sair de casa pela manhã.
O Conselho Tutelar foi acionado e entregou as duas crianças para os pais.