O homem, apontado como suspeito por moradores, foi agredido e torturado por criminosos da comunidade. Na especializada, ele negou que tenho cometido algum crime.
Em frente à especializada, os parentes dos garotos aguardam por respostas sobre o desaparecimento. Além dos familiares, muitos moradores da comunidade estão chegando na especializada.
Anderson Caetano, tio de Fernando, pede que a Justiça seja feita. "A gente quer pelo menos o corpo pra gente poder fazer um enterro dessas crianças", lamenta.Familiares dos meninos desaparecidos fazem protesto na delegacia.
— Jornal O Dia (@jornalodia) January 12, 2021
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"A gente está sofrendo muito, já são 16 dias de sofrimento e tristeza. A gente está rodando tudo", completa o tio de Fernando.
Rosa Ribeiro, tia avó de Fernando, diz que o homem chegou a confessar o crime. "Até quando ele chegou aqui na frente, ele disse que tinha feito, mas lá dentro, ele disse que não fez".
"Fico espantada porque ele não é nenhum estranho. Mas até que haja confirmação oficial, tudo é boato", conclui Rosa. Os parentes protestaram com cartazes na especializada.
O celular do homem foi apreendido e a Polícia Civil vai periciar o conteúdo do aparelho. A DHBF pede cautela com as informações que circulam em redes sociais sobre o episódio.
Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Belford Roxo estão na DHBF para acompanhar os desdobramentos do caso.
Confusão na delegacia
A companheira do homem, que foi entregue na especializada pelos moradores, chegou na DHBF, por volta das 10h, e foi hostilizada pelos parentes dos meninos.
Katia, a avó de Fernando, desmaiou. Ao ser acordada, a idosa foi aos prantos. "Eu quero meu neto de volta", dizia.
Avó de um dos meninos desaparecidos passa mal em frente à DHBF.
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