O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM) - Luciano Belford/Agência O Dia
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM)Luciano Belford/Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O prefeito Eduardo Paes reafirmou, na manhã desta sexta-feira, que o plano de vacinação deve começar no dia 20 de janeiro. Apesar de ter uma data para o inicio da imunização, o secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que ainda não sabe a quantidade de doses do primeiro lote que será enviado pelo Ministério da Saúde, com previsão de chegar ao Rio entre domingo e segunda. Mas a prefeitura afirma que o acordo com o governo federal é para vacinação de 2,3 milhões de pessoas, que compõem os públicos-alvos prioritários definidos pelo Programa Nacional de Imunização.  
"Ao que tudo indica, a vacina vem dia 20, e domingo o Daniel deve apresentar o programa de vacinação. Na quarta, se Deus quiser (tem início). A vacina que vier vai ser muito bem vinda", declarou o prefeito durante a apresentação do segundo Boletim Epidemiológico da Covid-19, que mostra 28 bairros com risco alto para o coronavírus, dez a mais que na semana passada.
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"A prefeitura vai aplicar a vacina que o Ministério da Saúde disponibilizar. Reitero meu apelo que é uma vergonha não ter empatia e respeito ao próximo. Não estamos fazendo lockdown e sim fazendo regras necessárias para esse momento", acrescentou Paes.
Logística
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Daniel Soranz explicou que as doses serão aplicadas em mais de 450 locais na cidade, entre clínicas da família, centros municipais de saúde, escolas e locais no modelo drive-thru.
"A vacina começa a ser distribuída dia 18 para começar dia 20 pela manhã. Provavelmente o sábado (dia 23) será o dia de maior vacinação. A princípio, vale o que está: idosos em abrigos, quilombolas e indígenas em aldeias e profissionais de saúde. Como a quantidade de vacina é limitada e vai vir de acordo com a quantidade de produção, é importante que a gente limite as faixas etárias e os grupos. Vamos respeitar o calendário do Ministério da Saúde", esclareceu.
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De acordo com Sonraz, o plano de imunização para o município do Rio será apresentado em mais detalhes neste domingo.
Uso emergencial
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Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, os imunizantes devem ser distribuídos assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) validar o uso emergencial.
A reunião da Anvisa que vai bater o martelo sobre os pedidos do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceira com o consórcio Astrazeneca/Oxford, será realizada no próximo domingo.
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O governo de São Paulo afirma que a Coronavac, do Butantan, apresentou eficácia geral de 50,38%.