Dulcineia Maria dos Santo após ser vacinada contra a covid 19 no Estado do Rio de Janeiro nos pés do Cristo Redentor nesta segunda-feira (18) - Luciano Belford/Agencia O Dia
Dulcineia Maria dos Santo após ser vacinada contra a covid 19 no Estado do Rio de Janeiro nos pés do Cristo Redentor nesta segunda-feira (18)Luciano Belford/Agencia O Dia
Por Aline Cavalcante
Rio - Dulcinéia da Silva Lopes, 59 anos, técnica de enfermagem do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla que foi a primeira vacinada do Rio de Janeiro, falou da emoção que viveu ao ser a primeira imunizada. Atuando há oito meses na linha de frente do enfrentamento da pandemia, a profissional, ela está na unidade de saúde onde atua para acompanhar os colegas de trabalho durante a vacinação que acontecerá na tarde desta terça-feira. 
"Vivi uma emoção dupla. Foi a primeira vez que fui no Cristo e fui a primeira a ser vacinada. Foi gratificante. Meu presente hoje é o futuro da população amanhã".
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Moradora da Pavuna, Dulcinéia trabalhou por oito anos como agente comunitária de saúde. Consciente de que o combate à pandemia continua, ela contou que seguirá com os mesmos cuidados de antes.
"Não mudou muita coisa. Não é porque eu tomei a vacina que eu vou relaxar. Vou continuar me cuidando, até porque ainda tem a segunda dose e mesmo assim a gente ainda leva o vírus pra casa na roupa. Não tive covid, não tenho medo da doença, mas tenho respeito".
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Dulcinéia estava desempregada quando começou a trabalhar na linha de frente de combate ao coronavírus.
"O pessoal de enfermagem não foge da luta. Tem dias que a gente se emociona mais, outros menos. O melhor é quando a gente acompanha um paciente em alta, mas quando perdemos um paciente dá uma tristeza", concluiu.