Aulas presenciais nas escolas particulares do Rio podem voltar a partir de segunda-feira
Cabe às instituições decidirem a própria data de início das aulas
Rio - As aulas presenciais nas escolas particulares do Rio de Janeiro podem voltar a partir da próxima segunda-feira, no entanto, cabe à instituição decidir sobre a própria data de retorno. De acordo com as secretarias de Estado de Educação e de Saúde, as unidades escolares da rede privada deverão planejar seu funcionamento de acordo com as bandeiras de classificação de risco de contágio pela covid-19.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), a resolução estabelece número máximo de alunos por escola, dependendo da bandeira. No caso das bandeiras vermelha e roxa, as aulas presenciais deverão ser imediatamente suspensas.
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Na bandeira laranja, a escola deve organizar suas aulas presenciais para até 50% dos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I (1º e 2º anos). Já na bandeira amarela, para até 75% do total de estudantes. Na bandeira verde, a escola pode acolher até 100% das crianças matriculadas.
Já nos Ensinos Fundamental I (3º ao 5º ano), Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio, o número de alunos por escola deve chegar até 35% do normal, no caso de bandeira laranja. Na amarela, para até 50% da capacidade e até 100% de estudantes na verde.
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De acordo com o secretário de Educação, Comte Bittencourt, o Estado precisa garantir a continuidade do saber, evitando o prejuízo na aprendizagem de crianças e adolescentes no estado.
"Estamos seguindo as indicações da Secretaria de Saúde, estabelecendo protocolos e tomando todos os cuidados para que professores, funcionários e alunos tenham segurança dentro das escolas. O que não podemos é tirar dos nossos jovens o direito ao acesso à educação. O retorno das aulas é um desafio que está sendo encarado como prioridade pelo Governo do Estado", afirmou.
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Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Sinepe Rio), as escolas devem seguir os protocolos das autoridades sanitárias, como higienização, distanciamento e uso de máscaras.
Para o Sindicato de Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro Rio), as aulas só deveriam voltar quando todos os profissionais da educação estiverem vacinados.
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*Estagiária sob supervisão de Thiago Antunes