Colégio Militar do Rio de Janeiro - CMRJ/Colégio Militar do Rio de Janeiro
Colégio Militar do Rio de JaneiroCMRJ/Colégio Militar do Rio de Janeiro
Por O Dia
Rio - A seção sindical do Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) emitiu um comunicado, nesta terça-feira (09), cobrando medidas emergenciais após uma professora da instituição ser contaminada com a covid-19. A funcionária estava em atividade presencial desde o dia 25 de janeiro, quando as aulas na unidade militar foram retomadas.
O anúncio que a docente havia testado positivo para o vírus foi publicado na terça-feira (9) e até o momento o Colégio Militar do Rio não suspendeu as aulas. "É extremamente preocupante que essa notícia se torne pública sem que o CMRJ tome qualquer providência no sentido de interrupção das aulas presenciais para proteção da comunidade do colégio", destacou a coordenação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

No comunicado, o sindicato disse ainda que a região metropolitana do Rio está sob bandeira vermelha, com alto risco epidemiológico, mais de 17 mil mortos e esgotamento de leitos de UTI. Entre as medidas requeridas, a Seção Sindical solicitou a confirmação da infecção por covid-19 da professora, cobrou quando a informação seria circulada entre os alunos e funcionários, quais serão as medidas emergenciais para enfrentar esse risco epidemiológico a que a comunidade escolar pode se encontrar exposta nesse momento e quais medidas de controle estão sendo tomadas quanto à exposição ao vírus por parte dos servidores e dos alunos das turmas às quais a professora ministrou aulas no período de infecção.
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Comunicado do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (Sinasefe) - Divulgação
Comunicado do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (Sinasefe)Divulgação


Sindicato discordou do retorno das aulas presenciais

Em janeiro, quando o CMRJ anunciou o retorno das aulas presenciais, o Sinasefe se opôs à decisão. "Ignorando a ameaça à vida que a pandemia de COVID-19 representa, a gestão do Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) determinou, novamente, retorno presencial das aulas. A retomada deveria acontecer já nesta segunda-feira (25/01), mesmo com a cidade sob alerta. Trabalhadores civis, organizados na seção sindical do CMRJ, reafirmaram a recusa de retorno às aulas presenciais, lembrando que “as vidas da comunidade escolar estão acima de tudo", escreveu o Sinasefe na ocasião.
Procurado, o Colégio Militar do Rio informou que a professora no primeiro sintoma já não compareceu mais ao colégio, justamente para preservar os demais. "Ela está medicada, encontra-se bem e permanecerá em quarentena em sua residência até estar em condições para o retorno às suas atividades", disse em nota.
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Além disso, o CMRJ listou que, em virtude da COVID-19, foram editados diversos atos para o enfrentamento da Pandemia, nas diversas esferas do poder Executivo e de Órgãos da Administração.