Yovanka está desaparecida desde o dia 3 de fevereiro - Arquivo Pessoal
Yovanka está desaparecida desde o dia 3 de fevereiroArquivo Pessoal
Por Karen Rodrigues*
Rio - A turista boliviana desaparecida, Yovanka Ines Aranda Hoffmann, de 57 anos, teria vindo ao Brasil, em dezembro do ano passado, visitar um idoso de 70 anos que conheceu na internet e buscar um cachorro, que estava hospedado na casa da amiga e diretora de cinema Kelly Kelfis Abreu, de 42 anos. De acordo com a cineasta, Yovanka sofre de uma depressão profunda há anos e o relacionamento com o homem não teria dado certo após alguns dias de convivência.
"Então, esse romance não deu certo. Ela veio para buscar o Big e conheceu esse cara na internet. Ela chegou a ficar na casa dele, mas não deu certo esse romance deles”, disse Kelly ao DIA.
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Após alguns dias na casa do idoso, Yovanka foi para a casa de conhecidos em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, com o cachorro, mas, segundo a amiga, Big não teria se adaptado à nova casa e voltou a morar com a diretora de cinema.
Deportada por causa da pandemia
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Yovanka foi deportada no ano passado para o Uruguai, onde mora, por causa da pandemia e o cachorro dela, o Big, não pode ir junto devido às questões sanitárias. Então, Kelly foi lar temporário do animal até a advogada voltar em dezembro de 2020 para o Brasil.
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Após passar uns dias em Barra de Guaratiba, a turista chegou a ficar seis dias na casa da amiga Kelly e depois se hospedou no hostel Pura Vida, na Ladeira Saint Roman, em Copacabana, Zona Sul.
"Ela foi ficar com um pessoal que ela conhecia em Barra de Guaratiba, mas o cachorro não se adaptou muito lá, ele voltou aqui para casa. Depois ela veio aqui para casa, ficou seis dias, até ir para o hostel no dia 31. Lá no hostel ela foi vista, conversaram muito com ela. Ela estava sempre falando muito do filho, que estava a fim de abrirem logo as fronteiras para ir ver o filho", contou a diretora de cinema.
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Yovanka teria ido fazer uma trilha sozinha no Morro Dois Irmãos, no bairro do Vidigal, na Zona Sul, no dia 3 de fevereiro, e nunca mais foi vista. Segundo Kelly, a amiga sofre de depressão há anos.
"O Big é o cachorro dela de assistência, ela tem ele há 7 anos, porque ela tem depressão profunda. A gente está assim preocupado. Eu a conheci no aeroporto quando eu estava voltando de férias e ela vindo para o Brasil passar férias em fevereiro de 2020. O Big estava solto no aeroporto e eu brinquei com ele e aí a gente trocou WhatsApp", disse.
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De acordo com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), as investigações continuam para localizar a turista. Os agentes realizam diligências em busca de informações que ajudem a localizar a vítima e farão buscas em uma mata onde, segundo informações, ela teria ido fazer uma trilha.
* Estagiária com supervisão de Adriano Araujo