Geral - Coletiva boletim semanal sobre o Covid-19, no Centro de Operações Rio ( COR ), na cidade nova, centro do Rio. Na foto, Daniel Soranz, secretario municipal de saude. - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Geral - Coletiva boletim semanal sobre o Covid-19, no Centro de Operações Rio ( COR ), na cidade nova, centro do Rio. Na foto, Daniel Soranz, secretario municipal de saude.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - Com o cronograma de primeira dose interrompido por falta de novas remessas de vacina, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que os cariocas que já se vacinaram estão com a segunda dose garantida. Soranz reforçou que a segunda dose deve ser tomada no mesmo local que a primeira, para facilitar a logística. O secretário também orientou que as pessoas procurem a unidade de Saúde na parte da tarde, em que estão mais vazias.
"A segunda dose já está sendo aplicada. A gente intensifica essa vacinação durante essa semana e na próxima. Também estamos idosos em domicílio com a segunda dose, pessoas institucionalizadas e profissionais de Saúde", explicou após reunião do Comitê de Enfrentamento à covid-19 no Centro de Operações da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova.
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Durante a reunião, o Comitê decidiu manter as medidas restritivas em vigor para que o enfrentamento à covid-19 na cidade continue evoluindo positivamente.
"A avaliação do comitê é de que a gente tem uma queda sustentada do número de internações e também do número de óbitos na cidade do Rio de Janeiro. A gente já está na quarta semana de queda de óbito e internação. Mas, as medidas restritivas vão se manter. Não é o momento de relaxar. É muito importante que as pessoas continuem utilizando máscaras, evitem aglomerações e mantenham o distanciamento social", declarou Soranz.
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O secretário disse que aguarda a chegada de novas remessas de doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan, e a Astrazeneca, da Fiocruz, durante esta semana. A Prefeitura do Rio aguarda a chegada das vacinas para anunciar se vai guardar metade para a aplicação da segunda dose ou se vai aplicar todo o lote na população, o que foi autorizado pelo Ministério da Saúde, diante da expectativa de que cheguem mais imunizantes em breve.
Distribuição de vacinas pelo governo do estado sofre atraso
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A instabilidade no tempo atrasou o envio da remessa de segundas doses de vacinas para a Região Serrana do Rio. A Secretaria Estadual de Saúde pretendia concluir nesta segunda-feira a distribuição de 193,5 mil vacinas para 88 municípios. O helicóptero não obteve condições meteorológicas para se deslocar para a serra até o início da tarde de hoje. A Secretaria Estadual de Saúde ainda não informou os municípios afetados pelo mau tempo.
O secretário de Saúde Carlos Alberto Chaves disse que o transporte deve ser feito amanhã. "A logística está perfeita. Se o tempo melhorar, nós levamos. Mas, há previsão de instabilidade para esta tarde", disse o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves ao Bom Dia Rio, da TV Globo.
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Três helicópteros decolaram do 12º Batalhão de Polícia Militar, em Niterói, para levar o imunizante aos municípios. Inicialmente, quatro aeronaves seriam destinadas à distribuição, mas uma delas foi deslocada para uma ação dos Bombeiros.
Na última sexta-feira, Rio de Janeiro, Niterói, Maricá e São Gonçalo retiraram os lotes. Desta vez, serão distribuídas 173.500 segundas doses do imunizante, além de outras 20 mil para utilização como primeira dose - que estavam armazenadas como reserva técnica.
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O secretário disse que mais doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan, podem chegar na terça-feira (23). Neste caso, as vacinas seriam distribuídas pelo Estado do Rio no dia seguinte. "É muito rápido", comentou Chaves.
Nova variante
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Foram confirmados cinco casos de pessoas no estado do Rio contaminadas com as novas variantes do coronavírus, sendo um com a mutação britânica (VOC 202012/01, linhagem B.1.1.7), e os outros quatro com a variante de Manaus (Variante P.1, linhagem B.1.1.28). Dois pacientes registrados com a cepa brasileira foram a óbito, sendo um morador de Belford Roxo e outro paciente oriundo de Manaus. A SES reforça que, em ambos os casos, não é possível afirmar que houve agravamento dos quadros devido à mutação do vírus.

As outras duas pessoas contaminadas pela variante brasileira são moradoras da capital, já se recuperaram e tiveram sintomas leves. Estudos apontam que a variante brasileira do coronavírus tem maior capacidade de transmissão, mas a letalidade não difere da linhagem inicial. A SES reforça a necessidade de que sejam intensificadas as medidas de prevenção de contágio: uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social.