Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz - Luciano Belford/Agencia O Dia
Secretário municipal de Saúde, Daniel SoranzLuciano Belford/Agencia O Dia
Por O Dia
Rio – O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, revelou que os locais fechados que causam aglomerações de pessoas são considerados como os mais críticos para a propagação da Covid-19. Um rastreamento feito pela Prefeitura do Rio mostra que grande parte dos cariocas se contaminou em locais de festas.
“O que a gente precisa fazer é intensificar a cobrança das regras. Não pode ter festa, não pode ter aglomeração em bar, pistas de dança devem ser fechadas”, disse Soranz, em entrevista ao Bom Dia Rio da TV Globo.
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De acordo com o secretário, o Rio foi a cidade que mais vacinou o grupo prioritário com a CoronaVac. “Conseguimos imunizar praticamente todos os idosos asilados”, disse.
Das quase 488 mil doses que o estado recebeu do Ministério da Saúde, a capital fluminense ficou com 233 mil. A vacina deve ser aplicada em duas doses, em um intervalo de até 28 dias.
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Soranz descartou, inicialmente, a estratégia de vacinação, em imunizar mais pessoas em vez de aplicar duas doses.
“Vamos aplicar a vacina em 115 mil pessoas. Seguimos nas duas doses. Essa questão de aplicar apenas uma dose ainda é uma discussão, não há comprovação e nem estudo. Quem pode decidir é o Butantan”, explicou.
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Soranz disse que a prefeitura não terá como fiscalizar todos os locais ao mesmo tempo. Sobre as praias lotadas e as cenas dos últimos dias, o secretário disse se tratar de questão técnica a decisão de fechar ou não.
“Essa questão das praias, sobre o que fecha ou o que abre, é uma decisão técnica”, enfatizou, completando “fazer exercício individual ao ar livre e ir à praia é positivo. Nas praias, com muita gente, aumenta a chance de pegar Covid-19”.