Material apreendido em carro que seria usado no assalto - Reprodução
Material apreendido em carro que seria usado no assaltoReprodução
Por O Dia
Rio - O Serviço Reservado do Corpo de Bombeiros descobriu um plano para assaltar um banco localizado dentro do Quartel Central, na Praça da República, no Centro do Rio. De acordo com os militares, os bandidos iriam usar durante a ação uniformes forjados e viaturas clonadas da corporação. Ninguém foi preso. O caso será investigado pela Delegacia de polícia Judiciária Militar dos Bombeiros e também pela Polícia Civil.
O veículo que seria usado na ação dos bandidos estava no Camarista Méier, no Lins. Dentro do carro tinha fardas, adesivos, um simulacro fuzil e seis granadas. Todo o material foi encaminhado para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte.
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"É uma investigação que vem se desenrolando a cerca de três meses. Tínhamos a informação que poderia haver uma tentativa de roubo do banco que está localizado no quartel central da nossa corporação. Viemos apurando a informação e nosso setor de inteligência conseguiu saber que eles entrariam em viaturas clonadas da corporação, picapes que fazem parte da nossa frota e que seriam pintadas de vermelho e adesivadas como são nossas viaturas a fim de entrar de forma desapercebida dentro do quartel", disse o Coronel Glauber.
Projeto cria regras para compra de roupas militares
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O número de apreensões de fardamento militar, principalmente roupas camufladas, durante operações realizadas pela Policia Militar, Civil e Federal em comunidades é cada vez maior, o que vem gerando dúvida e insegurança na população que não tem como identificar se são realmente policiais ou bandidos disfarçados. Diante disso e para tentar dificultar a compra desses equipamentos, o deputado Dionísio Lins (Progressista) apresentou nesta sexta-feira, projeto de lei que cria um cadastro de identificação para esses compradores nas lojas localizadas no Rio de Janeiro.
De acordo com o parlamentar, as lojas especializadas não só poderão efetuar a venda desses produtos após a realização de um cadastro pessoal do comprador, que deverá conter nome, telefone, endereço residencial e comercial, CPF e identidade, além da justificativa para o motivo da compra. Esse cadastro deverá ser encaminhado mensalmente para a Secretaria de Segurança Pública, que ficará responsável em verificar a veracidade de seu conteúdo.
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"Infelizmente o que mais vemos hoje, são marginais utilizando roupas militares durante as incursões das polícias nas áreas menos favorecidas, além de um sem número de assaltos cometidos em falsas blitzes por delinquentes fantasiados de policial", disse o deputado.
Dionísio explicou ainda que já existe uma determinação da própria Polícia Civil e Militar, que só permite a venda de uniformes, coletes e demais produtos somente com a apresentação da carteira funcional; porém na prática isso não ocorre. Ele defende ainda a colocação de uma marca holográfica de identificação nas peças, o que dificultaria a venda ilegal.
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"Uma sugestão seria o próprio governo do estado produzir os uniformes e produtos utilizando a mão de obra ociosa dos presos da penitenciária de Bangu", falou.
O projeto determina ainda que caso as lojas não cumpram o seu disposto, poderão sofrer sanções que variam de multa até a cassação do alvará.