Paes anuncia retirada da concessão do sistema de bilhetagem eletrônica e do BRT
Prefeito alertou que os resultados não serão vistos a curto prazo, mas que a expectativa é de que o BRT retorne em breve
Por O Dia
Rio - O prefeito Eduardo Paes anunciou, no final da manhã desta quarta-feira, que as concessionárias do sistema de transportes da cidade do Rio de Janeiro foram informadas sobre a retirada da concessão do sistema de Bilhetagem Eletrônica e o sistema de BRT.
Segundo Paes, ambos os sistemas serão objetos de futura licitação a ser feita pela Prefeitura. "Estamos trabalhando a partir de hoje nos detalhes dessa transição. Na bilhetagem, criando mecanismos de maior controle no sistema até que a nova concessionária assuma e no sistema BRT preparando a intervenção por parte da prefeitura que fará a operação do sistema até que se conclua nova licitação", escreveu ele nas redes sociais.
Os prazos para essas ações serão informados pelo município ao longo das próximas semanas. O prefeito alertou ainda que os resultados não poderão ser vistos a curto prazo, mas que a expectativa é que o BRT possa voltar a funcionar o mais rápido possível. "Depois de tanta destruição, vai levar ainda algum tempo mas podem ter a certeza de que vamos fazer o Rio voltar a dar certo", finalizou o prefeito.
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Procurados, o BRT Rio e o Rio Ônibus informaram que não vão se pronunciar no momento.
O novo comitê tem como responsabilidade fazer o acompanhamento dos serviços de transporte, propor medidas de soluções para aperfeiçoamento do sistema e monitorar o Plano de Ação para a recuperação do BRT.
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o comitê foi criado para aumentar a capacidade de intervenção da Prefeitura no sistema e priorizar ações conjuntas. O grupo fará reuniões mensais para monitorar a situação operacional do BRT.
Diversos passageiros têm denunciado o mau serviço do BRT de forma recorrente. A principal reclamação é a de superlotação e demora na espera dos veículos, seguido da falta de estrutura adequada para manter os protocolos de segurança sanitária, falta de fiscalização e pessoas que entram no ônibus sem usar máscara, estações em situação de depredação, entre outros problemas.