O site oferece o serviço de forma eletiva, ou seja, para quem quiser usa-lo.Reprodução
Site oferece 'passaporte de imunidade' e autoridades de saúde alertam para perigo de contágio
De acordo com os idealizadores do 'passe livre', o projeto é apenas um ensaio de protocolo e funciona de forma eletiva, para quem quiser usá-lo
Rio - Um site na internet vem oferecendo um 'passaporte de imunidade da Covid-19' para pessoas que queiram frequentar eventos privados e locais sociais sem risco de contágio. O documento é uma espécie de passe livre para participar de qualquer ambiente sem a probabilidade de propagação da doença.
Apesar da proposta de segurança, o 'passe livre' não tem tem qualquer autorização das autoridades de saúde ou respaldo científico. A Secretária Municipal de Saúde do Rio afirma que não reconhece o passaporte de imunidade, e que a cidade segue com risco alto de contaminação.
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De acordo com os idealizadores da iniciativa, o passaporte de imunidade seria apenas um 'ensaio de protocolo', e que o projeto oficial não tem nenhum vínculo com órgãos públicos e também não se vende como tal.
De acordo com a organização, o objetivo do certificado é a criação de SafeZones [zonas seguras, na tradução], onde não haja chance de transmissão de Covid-19, além de também visar a geração de empregos no setor de entretenimento brasileiro.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que 'não reconhece o “Passaporte de imunidade à Covid-19” para frequentar espaços privados e não respalda este tipo de ação sem embasamento científico. A cidade continua seguindo as normas de proteção à vida em estágio de alerta alto.'
A SMS também ressaltou que a prefeitura ampliou as restrições e proibiu a realização de eventos e festas públicas. Também foi proibida a permanência de pessoas nas ruas, áreas e praças públicas entre 23h e 5h, além de limitar o horário (6h às 17h) para o funcionamento de bares e restaurantes e proibir o comércio nas praias.
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A partir das 17h desta sexta-feira (5), a Prefeitura do Rio também determina que quiosques estarão proibidos de funcionar até a próxima quinta-feira (11).
Procurada para esclarecer sobre o 'Passaporte Rio', a Anvisa afirma que 'não há consenso mundial quanto a um possível passaporte de imunidade e qualquer medida isolada nesse sentido pode dificultar a manutenção das regras de isolamento e contribuir para a propagação do vírus.'
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Nota oficial dos fundadores do Passaporte Rio
"Prestes a completar 365 dias de pandemia e ainda não temos uma proposta sustentável para ajudar os setores de entretenimento, turismo, gastronômico e cultural que ficaram completamente congelados, desde a chegada desta Pandemia.
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O Passaporte.Rio é um Ensaio de Protocolo para a criação de SafeZones, áreas comprovadamente seguras, onde não haja chance de transmissão de Covid-19. Criado em prol da geração de empregos no setor de entretenimento brasileiro, que está parado há 12 meses. O Passaporte.Rio não é, ainda, um projeto oficial de nenhum órgão público, e não se vende como tal. Está servindo, inclusive, como uma pesquisa para saber a opinião da população em relação à medida. Em meio a essa pesquisa, inspirou um Projeto de Lei do Vereador Felipe Michel.
O protocolo foi criado para reunir em um mesmo local pessoas sem riscos de transmissão viral, provadas através de testes na hora (92% de eficácia nos resultados - o mesmo utilizado pela CBF e FIFA), comprovantes de imunidade - através do teste sorológico, pessoas já vacinadas ou contagio recente (após o período de 20 dias de isolamento e até 90 dias). O caminho para a aprovação deste Ensaio do Protocolo é lento e somente entra em vigor se todos os orgãos o aprovam. É o mesmo caminho que realizamos com o Drive-In e o de Mesas Distanciadas, em vigor até hoje.
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O Passaporte Rio funcionaria de forma eletiva, ou seja, para quem quiser usá-lo (no caso, o estabelecimento ou evento de qualquer espécie). O protocolo funcionaria como uma “zona verde”, onde não haveria transmissão do Vírus naquele dia. Basicamente todos devem realizar teste SWAB ANTÍGENO na porta do local em questão, EXCETO aqueles que possuírem o Passaporte por comprovação de Vacinação, ou validação de exame.
Em todos os casos, os exames serão validados pelo próprio laboratório que então terá o parecer favorável à emissão do passaporte, gerando o QR CODE ÚNICO dentro do passaporte, vinculado ao CPF do mesmo.
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O grande objetivo é evitar que indivíduos com a Covid-19, capazes de transmitir a doença, entrem em contato com outras pessoas", dizia a nota.
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