Plano de Trabalho para enfrentamento da covid-19 nas favelas será apresentado pela Fiocruz à AlerjErasmo Salomão/Ministério da Saúde

Por Bernardo Costa
Rio - Em resposta à reportagem de O DIA que mostrou, na última terça-feira, um total de 406 leitos de covid-19 impedidos na Rede SUS do Rio, o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) informou, nesta quarta-feira, que vem atuando com o mínimo de leitos bloqueados para manutenção, que faz parte da rotina hospitalar. Já em relação aos leitos que constam como impedidos para planejamento, o INI/Fiocruz disse que eles se referem à ala onde estão internados pacientes de Manaus e de Rondônia que, por questões de biossegurança, não podem admitir pacientes de unidades de saúde do Estado do Rio.

A reportagem mostrou que a maior parte dos leitos bloqueados está na rede federal: 71% do total de leitos de UTI impedidos e 72% do total de leitos de enfermaria impedidos. No levantamento, com base no Censo Hospitalar da Secretaria municipal de Saúde, o INI/Fiocruz aparecia com um leito de UTI impedido e quatro de enfermaria impedidos.

O INI/Fiocruz informa que foi projetado para atuar com 120 leitos de UTI e 75 leitos de clínica médica. Segundo a unidade, todos os leitos de UTI estão em funcionamento e operando com taxa de ocupação máxima desde novembro de 2020.
Também em resposta à reportagem, o superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio, coronel George Divério, disse que há leitos que constam como impedidos por erro da plataforma. "Há macas dentro do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) que são colocadas no sistema como leitos. Mas não são leitos, são macas. Porém, ele admitiu que há leitos fechados devido a problemas de infraestrutura e falta de profissionais.