O vereador Alexandre Isquierdo (DEM), que preside o conselho, confirmou ao DIA que a tendência da decisão será pela abertura, por unanimidade, do processo de cassação de Dr. Jairinho, pois, em sua avaliação: "o inquérito da Polícia Civil é muito consistente". Mais de 500 páginas de investigação foram entregues aos parlamentares que integram o conselho.
O Conselho de Ética é presidido pelo vereador Alexandre Isquierdo (DEM) e integram o grupo a vice-presidente Rosa Fernandes (PSC), o secretário Dr. Rogério Amorim (PSL); além dos parlamentares: Chico Alencar (PSOL), Zico Papera (Republicanos), Teresa Bergher (Cidadania) e Luiz Ramos Filho (PMN). Completam, como suplentes, os vereadores Vitor Hugo (MDB) e Wellington Dias (PDT).
Caso seja aprovada, a representação será redigida à Mesa Diretora da Câmara e encaminhada para a Comissão de Justiça e Redação, onde será avaliada a adequação do documento às leis e ao regimento interno da Casa. Em seguida, o Conselho de Ética sorteará um relator que irá abrir o prazo de dez dias úteis para Jairinho apresentar sua defesa escrita.
Feita a defesa, o Conselho de Ética inicia a fase de instrução do processo, por 30 dias, prorrogáveis por mais 15. Concluído o período, o relator dá parecer em até cinco dias úteis, avaliando pela procedência da representação ou pelo seu arquivamento. Por fim, o resultado é submetido novamente à deliberação do conselho.
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