Hospital Municipal Albert Schweitzer
Hospital Municipal Albert SchweitzerCléber Mendes / Agência O DIA
Por O Dia
Rio - A dor de cabeça de funcionários e ex-funcionários do Hospital Municipal Albert Schweitzer parece ter chegado ao fim. A Organização Social (OS) Viva Rio – vencedora do processo de seleção para o novo contrato de gestão – vai assumir a unidade nesta sexta-feira (30). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todo o quadro de funcionários que havia sido demitido no início do mês, ainda na gestão da OS Cruz Vermelha do Brasil, será recontratado.
Nas redes sociais, a Viva Rio informou sobre a mudança. "O Viva Rio assume as operações do Hospital Municipal Albert Schweitzer a partir da zero hora do dia 30 de abril. Os colaboradores da unidade de saúde serão mantidos. Não haverá desligamentos", diz o comunicado.
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Em nota, a SMS ainda informou que toda equipe da pasta segue no hospital para garantir a continuidade do atendimento na unidade. "Todos os profissionais que já atuam na unidade serão contratados pela OSS vencedora do processo de seleção para o novo contrato de gestão, a Viva Rio. Como já estava previsto a decisão judicial será respeitada e todos os técnicos de enfermagem se manterão na unidade".
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No início do mês, uma reportagem do DIA divulgou uma denúncia de que funcionários do Albert Schweitzer receberam uma mensagem informando que 90% dos funcionários seriam dispensados. De acordo com um funcionário, que prefeiriu não se identificar, a organização social (OS) Cruz Vermelha do Brasil enviou a mensagem, por meio de um aplicativo, para informar aos funcionários que o contrato com a Prefeitura do Rio não foi renovado e por isso era preciso iniciar os trâmites de desligamento.
Na época, a Presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Monica Armada explicou que a preocupação era como esses profissionais que foram demitidos seriam substituídos no atendimento aos pacientes.

"Queremos saber se pessoas que vão ser demitidas serão contratadas pela nova OS. É ruim demais esses profissionais demitidos no meio de uma pandemia porque já temos um déficit grande de funcionários, é um problema as pessoas ficarem sem assistência. Temos uma fila enorme de pacientes para internação de covid-19 e não temos equipe para isso", disse.