Chacina de Mesquita: uma das vítimas foi testemunha em inquérito na DHBF
O homem prestou depoimento contra o tráfico em inquérito que investigava a milícia. Segundo a polícia, nenhuma das vítimas tinha envolvimento com organizações criminosas
Rio - Uma das vítimas fatais da chacina de Mesquita, Baixada Fluminense, na madrugada da última segunda-feira, foi testemunha em um inquérito da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em 2015, que envolvia a milícia. Na época, o homem prestou depoimento contra o tráfico de drogas da favela do Sebinho. A informação foi confirmada pelo O DIA.
O atentado deixou cinco pessoas mortas e outras três feridas por tiros. A polícia apurou que nenhuma das vítimas tinha relação com organização criminosa, seja milícia ou tráfico.
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Apesar do inquérito de 2015, a DHBF ainda não descobriu se o ataque a tiros tinha algum alvo específico entre as pessoas que estavam no bar, na Travessa Marina, no bairro Jacutinga, próximo a um campo de futebol conhecido como Campo do Cruzeiro. A especializada investiga se o crime foi praticado por milicianos ou traficantes, e afirmou que nenhuma possibilidade está descartada.
No local, peritos encontraram estojos de fuzil calibre 5.56 e pistolas calibres 40 e 9mm. Segundo testemunhas, o crime teria sido cometido por, pelo menos, quatro homens, entre o motorista e três atiradores, que estariam encapuzados.