Prefeitura volta atrás sobre retorno ao trabalho presencial de grávidas das escolas municipais
Gestantes só devem voltar ao regime presencial 14 dias após terem recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19. Comunicado anterior previa volta no dia 1 de junho
Rio - Após sinalizar o retorno de gestantes e lactantes da rede municipal de ensino as atividades presenciais, a Secretaria Municipal de Educação voltou atrás no início da tarde desta quarta-feira. Segundo informativo enviado na terça-feira, as profissionais grávidas ou lactantes sem comorbidades deveriam voltar ao regime presencial no dia 1º de junho. A nova regra confirmada hoje, contudo, não prevê uma data efetiva para essa volta.
Segundo nota enviada pela SME, a todas as grávidas e lactantes que compõem os quadros da Educação municipal estão sendo avisadas "para permanecerem em casa, em regime de teletrabalho". A nova orientação é fundamentada em Lei Federal sancionada semana passada que prevê a permanência dessas profissionais em regime de teletrabalho até o fim da pandemia. "A Prefeitura tem sempre o compromisso de cumprir a legislação federal", concluiu a nota.
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O órgão ainda informou que as profissionais só devem retornar ao regime presencial 14 dias após a aplicação da segunda dose da vacina contra vocid-19. O que deve ocorrer até o fim de junho, quando estão programados grupos que incluem as grávidas e lactantes sem comorbidades.
O comunicado de convocação feito pela Secretaria de Educação inicialmente prevendo o retorno para o dia 1 de junho gerou medo entre as profissionais da rede municipal.
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A diretora da Secretaria de Assuntos Educacionais do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE-RJ), Duda Quiroga, comentou a convocação feita pela prefeitura: "A gente sabe que na Educação não existe trabalho isolado, então não tem como falar em retorno presencial de gestantes e lactantes. Já vimos caso de coronavírus tanto em gestantes e lactantes, crianças ficando órfãs, então não existe isso", disse a diretora.