Casal que aplicava golpes em imóveis é indiciado pela polícia; prejuízo já ultrapassa R$ 430 mil
Casal que aplicava golpes em imóveis é indiciado pela polícia; prejuízo já ultrapassa R$ 430 mil Reprodução / Redes Sociais
Por O Dia
Rio - A Polícia Civil indiciou um casal de estelionatários que aplicava golpes na venda de imóveis. De acordo com a especializada, o corretor de imóveis Leonardo Guttemberg dos Santos, de 40 anos, buscava residências em sites de venda de imóveis e após entrar em contato com os proprietários, conseguia a autorização para vendê-los. Após a autorização, Guttemberg buscava as vítimas e realizava as visitas. Quando as vítimas mostravam interesse em comprar, ele apresentava a sua companheira Juliana Pereira, 27 anos, ou uma amiga como se fossem as reais proprietárias dos imóveis. O prejuízo causado pela quadrilha já passa de R$ 430 mil.
A polícia informou que o golpe era concretizado no cartório, com o reconhecimento de firma de documento particular e o pagamento do sinal pela compra do imóvel. Após um período estabelecido, quando a vítima iria pegar as chaves do imóvel, descobria o verdadeiro proprietário do imóvel e não conseguia mais contato com Guttemberg. 

Ainda segundo a polícia, na delegacia de Bonsucesso (21ª DP), foram registrados três casos de vítima dos golpes dessa associação criminosa. Foram instaurados os devidos inquéritos policiais com o indiciamento e a representação pela prisão dos estelionatários. Contudo, o casal Leonardo Guttemberg e Juliana Pereira não foram encontrados para que prestassem os seus depoimentos.
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A quadrilha já responde alguns processos no campo civil e criminal. No Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ), o casal também já responde por procedimentos disciplinares éticos e já foram condenados, em 1ª instância, ao cancelamento das inscrições, mas os processos encontram-se em grau de recurso para a confirmação das penas.

A polícia já identificou 15 registros policiais contra o corretor e seus comparsas. Com isso, a quadrilha já gerou um ganho ilícito de R$ 431.450,00 apenas contabilizando os registros de ocorrência.