Rio não prevê volta de público aos estádios no Campeonato Brasileiro
Torneio nacional começa neste final de semana, e secretário municipal de Saúde adota cautela para liberação de torcida: 'ainda não é o momento'
Rio - O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que a prefeitura não tem prazo para a volta do público aos estádios do Rio. O Campeonato Brasileiro - séries A e B - começa neste fim de semana, e o retorno da torcida ainda não é debatido. Para a prefeitura, é preciso, inicialmente, ampliar a cobertura vacinal da população.
"É necessário que a gente tenha cautela. Eu entendo que o lazer é muito importante, o espaço de convívio do futebol, mas ainda não é o momento. A gente ainda tem uma transmissão alta, ainda temos muitas pessoas internadas por Covid-19. Não que a prefeitura não tenha sensibilidade. Mas os países do mundo que estão liberando público nos estádios têm uma cobertura vacinal melhor do que a nossa, e protocolos muito rígidos", explicou Soranz. O secretário deu o exemplo da NBA, que permite parte da ocupação dos ginásios, mas com testagem obrigatória, e realizada dias antes das partidas.
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"A liga norte-americana de basquete (NBA) libera o público com testagem antecipada, ela não é feita no estádio. Há rastreamento, são protocolos rígidos. A gente pode pensar em caminhar para isso em algum momento, mas precisamos ter um pouco de cautela para saber se a vacina, de fato, vai conseguir bloquear a entrada de novas variantes", completou o secretário.
A Secretaria Municipal de Saúde já havia negado a presença de público no Maracanã para as finais do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense, no início do mês. O time rubro-negro pressionou para que os dois jogos da decisão tivessem 30% de público, e realizou reuniões com a Ferj e a própria secretaria. O Fluminense foi contra, e chegou a ameaçar não entrar em campo.
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Desde o início da pandemia, em março do ano passado, a única partida no Rio com presença relativa de público foi a final da Copa Libertadores de 2020, entre Palmeiras e Santos. Na ocasião, a Conmebol distribuiu convites para os clubes repassarem a dirigentes e alguns sócios. Não houve venda de ingressos.