Prédio de quatro andares habitado por pessoas da mesma família desabou na madrugada desta quinta-feira (3) em Rio das Pedras, na rua Uva, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Estiveram presentes no local o Governador Cláudio Castro e o Prefeito Eduardo Paes. Daniel Castelo Branco

Por O Dia
Rio - O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta quarta-feira, que os chefes da milícia de Rio das Pedras, na Zona Oeste, deverão permanecer em presídios federais. A decisão foi proferida pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, que aceitou o pedido de prorrogação da permanência dos criminosos nas unidades de segurança máxima fora do Rio feito pela Justiça fluminense.
"Persistindo as razões que ensejaram a transferência do preso para o presídio federal de segurança máxima, como afirmado pelo juízo estadual, a renovação da permanência do apenado é providência indeclinável, como medida excepcional e adequada para resguardar a ordem pública", escreveu o magistrado.
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A região de Rio das Pedras é dominada pelas narcomilícias que atuam em crimes como agiotagem, grilagem de terras, construções irregulares, roubos até extorsões contra moradores e comerciantes.
A decisão foi proferida um dia antes da tragédia desta quinta-feira, em Rio das Pedras, quando um prédio de quatro andares desabou, provocando a morte de duas pessoas e ferindo outras quatro.
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A comunidade onde o imóvel fica é controlada pela milícia, que impede a fiscalização das construções pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea-RJ). Ainda não se sabe se o imóvel que veio abaixo foi construído pela milícia.
Na Penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, estão presos o primeiro-tenente reformado Maurício Silva da Costa, o Maurição, preso em janeiro de 2019, e o major Ronald Paulo Alves Pereira, que além de Rio das Pedras, também atuava na comunidade da Muzema.