Daniel Silveira foi para a prisão domiciliar em marçoVinicius Loures/Câmara dos Deputados

Por O Dia
Rio - A defesa do deputado federal Daniel Silveira (PTB) disse que pagou, na manhã desta sexta-feira (25), a fiança de R$ 100 mil estipulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Silveira foi preso novamente na última quinta-feira (24), em Petrópolis, Região Serrana do Rio, por ter desrespeitado o uso da tornozeleira eletrônica mais de 30 vezes. Ele estava em prisão domiciliar. O pedido de prisão foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e acatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A defesa do deputado federal pede que ele cumpra prisão domiciliar. A audiência de custódia está prevista para esta sexta-feira (25).
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Daniel Silveira cometeu ao menos 30 violações do uso de tornozeleira eletrônica, desde que foi para prisão domiciliar, em março deste ano, segundo relatórios da Procuradoria-Geral da República. Em fevereiro, ele foi preso por ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de ter feito apologia ao AI-5.
Entre as violações, 22 foram por falta de bateria, cinco relacionadas à área de inclusão, que determina onde ele estava autorizado a circular, e outras quatro pelo rompimento da cinta/lacre. Na decisão do STF, a Procuradoria-Geral da República destaca, entre os descumprimentos, o fim de bateria por mais de cinco horas, no dia 30 de abril, e por mais de um dia e 19 horas em 1º de maio.
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No dia 3 do mesmo mês, Silveira violou o fim de bateria da tornozeleira por mais de 16 horas e, no dia seguinte, ocorreu rompimento de cinta por mais de uma dia e 16 horas. Em 12 de maio, houve novo rompimento de cinta e fim de bateria por mais de 13 horas. No dia 20 do mês, a violação do fim de bateria durou por mais de quatro horas.