Maioria dos confrontos no bairro aconteceu na Comunidade da Barãofotos Reprodução das redes sociais

Por O Dia
Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro, confirmou na manhã deste sábado (3) a segunda fase da ocupação da Polícia Militar na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. Equipes já reforçam o policiamento no local desde o início de junho, por conta dos constantes confrontos na região. A previsão é que a Praça Seca também receba o programa Bairro Seguro, projeto de polícia de proximidade que já atua em algumas regiões da capital.
O anúncio do projeto de ocupação foi feito durante o evento de inauguração da 4ª Cia do 7º BPM (São Gonçalo), neste sábado. Policiais militares que serão formados na segunda quinzena de julho devem participar do reforço policial. "A partir da semana que vem estaremos ocupando a Praça Seca e vamos acabar de uma vez por todas com a guerra daquele local", disse Castro. 
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Palco de uma antiga disputa entre milicianos e traficantes do Comando Vermelho, a Praça Seca foi alvo de 30 operações policiais entre 8 de julho de 2020 e 27 de abril deste ano. A maioria das ações foram realizadas pela PM e 20 delas aconteceram na comunidade da Barão, de acordo com um levantamento feito pelo Ministério Público do Rio (MPRJ).

O documento, que tem o objetivo de acompanhar as operações das polícias Civil e Militar, apontou que os patrulhamentos na Praça Seca se intensificaram a partir de março, quando foram feitas 10 diligências. Antes disso, 13 ações tinham sido informadas ao MP. A região conta com as comunidades da Barão, Bateau Mouche, Chacrinha, Campinho, Fubá, Jordão, 18, Caixa D'água e Divino.