Princesa Leopoldina direciona o dedo para estátua de Dom Pedro I, denunciando as violências sofridas por ela. Escultura foi instalada na Praça TiradentesDivulgação
Escultura da princesa Leopoldina é instalada em campanha de combate a violência contra a mulher
Na escultura, a princesa direciona o dedo para estátua de Dom Pedro I, denunciando as violências sofridas por ela. Movimento de reinterpretação histórica ganha força no Brasil
Rio - O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) promove uma ação de conscientização sobre violência contra a mulher. Foi instalada uma escultura da princesa Leopoldina apontando o dedo para estátua de Dom Pedro I, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio. Junto a cada monumento estará um QR Code que levará para o site denuncialeopoldina.com onde a ação é explicada. O objetivo da iniciativa é dar mais visibilidade e aumentar as denúncias de violência doméstica.
A princesa Leopoldina muitas vezes era vista como uma figura coadjuvante na história do Brasil. Contudo, existe um movimento de reinterpretação histórica ganhando força pelo mundo e levando uma releitura de personagens e acontecimentos impensáveis até algum tempo atrás. A visão de que a monarca era apenas vítima de traições e agressões do marido, D. Pedro I, está sendo rediscutido à luz das cartas em que ela denunciava a violência doméstica.
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A violência contra a mulher, que sempre foi um problema sério no Brasil, teve seus números aumentados durante a pandemia e o isolamento social causados pela covid-19. Denúncias podem ser feitas através do Ligue 180.
A campanha foi criada pela agência brasiliense Cálix Propaganda, com produção de vídeo da Ça Va e áudio da Ritmika Audio Arts, ambas de São Paulo.