Boletim desta terça-feira (13)Reprodução

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) informou que registrou, até esta terça-feira, 984.554 casos confirmados e 56.947 óbitos por coronavírus no estado. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 1.945 novos casos e 99 mortes. A taxa de letalidade da covid-19 no Rio está em 5,78%, a maior do país. Entre os casos confirmados, 919.191 pacientes se recuperaram da doença.
Segundo o painel de dados desenvolvido pela pasta, a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a covid-19 no estado é de 61.2%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 38.4%.
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Rio avalia antecipar a aplicação da 2ª dose da vacina para os mais jovens
O secretário municipal da Saúde, Daniel Soranz, descartou a antecipação da segunda dose da vacina AstraZeneca para a população idosa e pessoas com comorbidades, mas confirmou que avalia a possibilidade para os grupos de faixa etária mais jovens durante entrevista ao DIA. A discussão tem ganhado espaço pois a medida pode servir como uma estratégia para conter a variante Delta, que já está em circulação no Brasil. Soranz afirmou que a posição da prefeitura é manter o intervalo de 12 semanas entre as aplicações para assegurar a eficácia maior do imunizante.
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"A gente já descartou essa possibilidade de reduzir o intervalo entre as doses. O município do Rio de Janeiro decidiu manter a vacinação com 12 semanas seguindo a própria bula da medicação publicada pela Fiocruz e também seguindo o Ministério da Saúde. O objetivo é manter a eficácia da vacina, quando ela é feita com esse período de 12 semanas ela tem uma eficácia de 80% (AstraZeneca), e se for reduzida para oito semanas há uma perda e a eficácia cai para 59%, então a gente decidiu manter o intervalo de vacinação entre a primeira e segunda dose no período normal para garantir a média elevada de proteção da vacina", afirmou Soranz.
Em relação a população mais jovem, Soranz explicou que o município do Rio avalia se vai permitir ou não a antecipação. Ele afirmou que poderia ser uma escolha da própria pessoa interessada. "Para jovens, ainda estamos em avaliação se a gente vai permitir essa opção. Porque isso precisa ser uma escolha do próprio paciente. Então para a população jovem, a gente vai avaliar se vamos permitir essa opção", disse.