Açao da CUFA, para doação de alimentos, em Madureira, Zona Norte do Rio Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia / Arquivo

Rio - A Central Única das Favelas (CUFA), em parceria com a Frente Nacional Antirracista, e com o apoio da Liga das Escolas de Samba (Liesa), da Liga Independente do Grupo A do Rio de Janeiro (LigaRJ), da Liga independente das Escolas de Samba do Brasil (Liesb) e da RioTur, lança a campanha “G. R. E. S. Unidos da CUFA” de arrecadação de alimentos e itens de higiene. O projeto tem como objetivo ajudar a cadeia produtiva do samba e do carnaval, que chegava a movimentar cerca de R$ 8 milhões por ano, mas foi muito afetada pela pandemia.
A arrecadação acontecerá entre os dias 26 e 30 de julho. A partir do dia 31, as agremiações que aderirem à campanha poderão retirar os mantimentos arrecadados e distribuí-los entre seus pares e, em muitos casos, nas comunidades do entorno.
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No Rio de Janeiro, as doações serão recebidas, armazenadas e retiradas no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Entre as escolas de samba que aderiram ao projeto, está a campeã do carnaval do Rio 2020, Unidos do Viradouro, entre outros.
Para promover e engajar ainda mais os amantes do samba a doarem, o projeto terá o engajamento de vários sambistas, como Zeca Pagodinho e Dudu Nobre.
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“Fico feliz em participar de um projeto como este que ajuda as pessoas que se dedicam muito ao samba e ao Carnaval, e que, infelizmente, nessa pandemia, tem precisado muito de apoio. O samba conta com estas pessoas. Por isso é importante ajudá-las a viver da maneira digna, do jeito que merecem.” afirma Zeca Pagodinho, apoiador da iniciativa.
A campanha conta ainda com o apoio da empresa Cab Motors, que doou um carro Jipe Stark para ser leiloado por uma das escolas de samba. A agremiação que fará o leilão será escolhida através de votos realizados no site da operadora Alô Social Celular (https://alosocialcelular.com.br/votacao-leilao). O valor arrecadado com o leilão será revertido em cestas básicas, sendo 50% com destino para a 1ª colocada e os outros 50% serão divididos entre o 2º e 3º lugar.
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“O samba e o carnaval são festas populares, que vêm das favelas e que são feitos, em sua maioria, por trabalhadores informais que amam a festa, mas também dependem dela, e por isso, foram muito prejudicados durante a pandemia. Estamos nos mobilizando para dar suporte para um povo que se mobiliza o ano todo para que possamos festejar.” conclui Preto Zezé, presidente nacional CUFA.