Ryan LotcheMark Hazlett / AFP

Rio - Cinco anos após a falsa comunicação de crime, a Justiça do Rio arquivou o processo em que o nadador Ryan Lotche é réu. O atleta estadunidense não pagou multa ou ficou preso pelo crime. Titular do 4º Juizado Especial Criminal, a juíza Maria Tereza Donatti explicou que a decisão foi tomada por ter passado o período de prescrição do processo.  
"A partir desse evento até a presente data já decorreu prazo superior a 03 (três) anos, razão pela qual acolho a promoção do Ministério Público, às fls. 550, item 2, e declaro extinta a punibilidade do suposto autor do fato, julgando extinto o processo, com base no artigo 107, IV, primeira figura, do Código Penal. Sem custas. PRI. Transitada em julgado, e procedidas as comunicações de praxe, dê-se baixa e arquive-se", destacou a juíza Maria Tereza Donatti.
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Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, Lotche e James Feigen prestaram queixa na Polícia Civil afirmando que teriam sido assaltados depois de uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Eles estavam acompanhados de outros dois nadadores, Gunnar Bentz e Jack Conger.
Os investigadores da Delegacia Especial da Apoio ao Turista (Deat) descobriram que os atletas pediram para parar no posto de gasolina Shell, na Avenida Armando Lombardi, número 370, no Jardim Oceânico, para ir ao banheiro.
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Câmeras do circuito interno mostraram que um dos nadadores ficou irritado ao saber que o banheiro não ficava dentro da loja de conveniência. Ele quebrou uma porta do estabelecimento a chutes, além de depredar outros objetos.