Girão foi preso nesta sexta-feira, em São PauloDivulgação
Investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MPRJ) apontam que Lessa executou André e Juliana a mando de Girão, que cumpria pena em regime fechado na época. Segundo denúncia do MPRJ, apesar de estar em um presídio de segurança máxima na época do assassinato do casal, ele era responsável por controlar a milícia da Gardênia Azul. No dia 22 de junho, o Ministério ofereceu denúncia contra Girão e o PM.
De acordo com a denúncia, o crime aconteceu porque "Zóio" pretendia dar um "golpe de estado" e assumir a liderança e poder paralelo na região, passando a cobrar os valores pagos a título de taxas ilegais e aluguéis, até então recebidos pelo ex-vereador. Juliana acabou executada como forma de garantir a impunidade do crime.
Pelo crime, o ex-vereador é acusado de duplo homicídio. Os investigadores chegaram até Girão a partir de depoimentos de testemunhas e ao descobrirem uma pesquisa feita no Google por Lessa sobre notícias das mortes, em 19 de fevereiro de 2018. Na época, ele buscou: "Casal morto na Gardênia Azul". Girão já foi condenado por lavagem dinheiro, envolvimento com a milícia da Gardênia Azul e formação de quadrilha.
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