A psicopedagoga Jaqueline Campos prestou depoimento nesta sexta-feira sobre a morte da filhaMarcos Porto Agência O Dia

Rio - A psicopedagoga Jaqueline Campos, mãe da manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, encontrada morta na linha do trem, próximo a estação de Deodoro, na Zona Norte do Rio, em setembro do ano passado, acredita que a neta, Ysabella, esteja viva. Grávida de oito meses, a filha foi encontrada em estado avançado de decomposição. Exames na Instituto Médico Legal apontaram que o bebê não estava no ventre da mãe. 
Jaqueline esteve na manhã desta sexta-feira (6) na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para prestar novo depoimento. Na saída, conversou com a imprensa e disse acreditar que a neta esteja viva. Ela participa ainda nesta sexta da exumação do corpo da filha. 
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"É meu desejo. Se assim Deus me permitir, eu queria essa criança nos meus braços. Essa criança deve estar com alguém. O corpo da minha filha nem placenta tinha", desabafou. 
Para a psicopedagoga, a filha não foi morta por traficantes da Favela do Triângulo, em Deodoro. 
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"A gente não pode afirmar uma coisa que a não tem certeza, mas eu não acredito que tenha sido isso. Eu, Jaqueline, não acredito. Ela era muito conhecida ali. Fui professora, conheço a redondeza, os meninos me conheciam ali".
O corpo da manicure será exumado na tarde desta sexta-feira pela Polícia Civil. Os restos mortais devem passar por novos exames para identificar a causa da morte. 
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Thaysa estava gravida de oito meses de um homem casado. A mãe diz que soube de seu envolvimento com ele na semana em que ela desapareceu. 
Segundo familiares, a moça tinha ido até àquela comunidade para buscar uma bolsa maternidade. 
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Imagens obtidas pela Polícia Civil mostram a jovem sendo imobilizada por um homem. Dias depois, o celular da jovem foi encontrado em uma feira na Baixada Fluminense. Para a polícia, o receptador disse ter comprado o aparelho de um homem com as mesma características que aparece no vídeo.