Escola Tasso da Silveira, local da tragédia onde 11 adolescentes foram assassinados, Realengo, zona norte do Rio de JaneiroArmando Paiva/ Agencia O Dia

Rio - A Câmara de Vereadores do Rio aprovou, nesta quarta-feira, em segunda discussão, a concessão de pensão vitalícia para mães, pais e responsáveis das vítimas do massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. A decisão sai dez anos depois do crime. A Lei 136/2021 é de autoria da vereadora Monica Benício (Psol) e contou com a parceria dos vereadores Tarcísio Motta e Chico Alencar, do mesmo partido.
"Aquelas crianças estavam naquele 07 de abril de 2011, no lugar certo, na hora certa e fazendo a coisa certa. Elas estavam na Escola. Essa escola que deveria ser a fábrica de sonhos, vida e esperança, foi naquela manhã um cenário de terror, morte e desesperança. O poder público tem responsabilidade nesta tragédia, e o mínimo que se espera é o acolhimento e a assistência financeira a essas famílias",
afirma Monica.
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Os assassinatos ocorreram em uma manhã de quinta-feira, 7 de abril de 2011, quando Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, entrou armado no colégio e atirou contra vários estudantes. Além dos 12 mortos, 13 adolescentes entre 12 e 14 anos ficaram feridos.

O massacre foi interrompido por uma equipe da Polícia Militar, que foi chamada para o local. O atirador foi ferido em uma troca de tiros com um sargento policial militar e acabou se matando, de acordo com a versão oficial do caso.