Uma pessoa tentou duas vezes obter o comprovante sem ser vacinadaDivulgação
"Precisamos entender que estamos no caminho certo, mas ainda existem variáveis e incertezas importantes que precisam ser monitoradas. E todo cuidado é pouco. Vale muito a pena entendermos e incorporarmos mais do que nunca os cuidados de não aglomerar, manter distância, usar o álcool 70 e máscara, porque outras variantes podem surgir e esse é sempre um alerta a ser reforçado", alerta Chrystina Barros, pesquisadora em Saúde e membro do comitê de combate ao coronavírus da UFRJ.
A pesquisadora também pontuou outro indicador que sugere uma real queda nos números. Segundo ela, nas últimas duas semanas, houve queda nos números de atendimentos de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), na rede pública. Isso reforça a perspectiva de melhora. Contudo, Chrystina lembra da necessidade de melhora na logística de entrega das vacinas.
"Temos sim indicadores que apontam para um cenário de favorabilidade, a cobertura vacinal também, mas não podemos esquecer da irregularidade da chegada de vacinas para a massa de população ainda pendente da segunda dose e também os riscos de mutação", enfatizou.
O doutor e professor em doenças infecciosas da UFRJ Edmilson Migowisk também pontua para a manutenção de máscaras, álcool 70% e distanciamento, mas afirma que esse é o momento de flexibilizar com responsabilidade.
"O segredo para manter a redução é manter os cuidados, os pilares da prevenção ao vírus, que seriam a utilização da máscara, higienização das mãos, evitar aglomerar, evitar circular se tiver algum sintoma de doenças respiratórias. Estando enfermo, buscar atendimento médico imediato", orienta.
Segundo o balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a cidade também teve queda de 26% nos números de internações por covid-19. Os indicadores também apontam para redução no número de atendimentos de urgência e emergência.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.