Em todo o país, os atos foram marcados por baixa adesão do público, como em CopacabanaREPRODUÇÃO TWITTER

Rio - Manifestantes se reúnem na manhã deste domingo (12), na altura do Posto 5, em Copacabana, para protestar contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). O movimento é uma resposta aos atos bolsonaristas do Dia 7 de Setembro. O protesto reúne diferentes partidos e movimentos de oposição ao presidente, como MBL (Movimento Brasil Livre) e PC do B.
Parte dos manifestantes carregam faixas e cartazes com a frase 'Nem Lula, nem Bolsonaro', marcando a tendência do ato de apostar em uma terceira via. A manifestação, convocada há mais de um mês, reúne militantes do PC do B, simpatizantes do ex-candidato Ciro Gomes (PDT), membros do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Vem pra Rua, movimentos que encabeçaram os protestos pró-impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015. PT e PSOL, partidos de esquerda com maior força política no Rio de Janeiro, não aderiram ao movimento.
A Polícia Militar acompanha a manifestação. Não há estimativa de público.
Protestos devem ter presença de parlamentares da oposição
O ato foi convocado nas principais capitais do país, e contam com a presença de nomes da política, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Tabata Amaral (sem partido), e ainda João Amoedo, que foi candidato a presidência pelo partido Novo em 2018.
Carlos Lupi, presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), confirmou a presença da legenda nos protestos. Em mensagem pelo Twitter na sexta-feira, ele convocou os manifestantes para ir às ruas.

"Petistas, Ciristas e Brizolistas, atenção! Todos nós que lutamos pela democracia do nosso país devemos comparecer às manifestações do dia 12/9. Vamos lutar pelo futuro do Brasil sem o caos desse governo obscuro!".