O traficante internacional de drogas estava sendo investigado por policiais da 24ª DP (Piedade) Divulgação
Integrante de cartel colombiano, traficante internacional de drogas é preso em São Gonçalo
Investigações apontaram que o suspeito era o responsável por trazer grandes remessas de skunk para o Rio. Cerca de 20 quilos da droga foram apreendidos pelos agentes
Rio - Apontada como integrante de um cartel de drogas na Colômbia, um homem foi preso, no sábado, por policiais civis da 24ª DP (Piedade), em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, suspeito de tráfico internacional.
O colombiano estava sendo monitorado pelos agentes há um mês e, de acordo com as investigações, ele seria responsável por trazer ao Brasil grandes remessas de 'Skunk Colômbia Gold'. A droga é uma espécie de super maconha, que tem maior valor comercial do que a erva convencional.
Segundo a distrital, atuando como matuto, o suspeito pega a droga na Colômbia e escoa o produto pelo estado do Amazonas em rotas fluviais até o Rio de Janeiro. Chegando no Rio, a mercadoria é transportada por meio de rodovias.
O homem estava de carro quando foi abordado pelos policiais no bairro Porto da Pedra, em São Gonçalo. Durante revista, os policiais encontraram diversos tabletes da droga embalados em sacos no porta-malas do veículo.
Antes de ser preso, ele já havia sido visto conduzindo um veículo até uma casa no bairro Brasilândia. Uma parte da equipe retornou até o imóvel e encontrou outros tabletes de skunk, uma balança de precisão, cadernos de anotação com movimentação do tráfico, etiquetas para endolação das drogas e dinheiro.
Na residência estava o comparsa dele, que também foi preso. No total, os agentes apreenderam cerca de 20 quilos da droga, que seriam revendidos pelo valor de R$ 8 mil.
O colombiano já havia sido condenado a 17 anos de prisão por traficar drogas, pela Justiça do Estado do Amazonas. Na época do fato, ele foi capturado no bairro Copacabana, Zona Sul do Rio, tendo ingressado no sistema penitenciário carioca em julho de 2005, onde permaneceu até julho de 2014.
Ele também possui anotação criminal e condenação por uso de documento falso e já foi investigado pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD).
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