Thomas de Sousa Barros Lima desapareceu na madrugada do último domingo na Gardênia AzulReprodução Internet
Homem escreveu à esposa mensagem antes de desaparecer: 'Se der ruim, sabe onde estou'
Família do comerciante Thomas de Sousa Barros Lima, de 32 anos, não tem mais esperanças de encontrá-lo com vida. O carro dele foi encontrado incendiado na Avenida Ayrton Senna
Rio - A família do comerciante Thomas de Sousa Barros Lima, de 32 anos, que está desaparecido desde a madrugada do último domingo (12), após avisar que iria a um bar na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, na companhia de um conhecido, não tem mais esperanças de encontrá-lo com vida. Eles acreditam que o homem tenha sido morto por milicianos após ser vítima de uma emboscada.
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O último contato de Thomas com a família foi por uma mensagem de WhatsApp enviada à esposa, às 3h20: "Se der ruim, sabe onde estou". Quase uma hora depois, às 4h16 ele escreveu "Gardênia". Desde então, a família do comerciante busca informações de seu paradeiro. No domingo à noite, o carro do comerciante foi encontrado incendiado na Avenida Ayrton Senna.
De acordo com testemunhas, Thomas e o homem que estava com ele, identificado como Jefferson Lima, conhecido na região como DJ, teriam se envolvido em uma briga próximo a um baile na comunidade. Ele é considerado um suspeito pela polícia, já que foi visto comprando gasolina e horas depois o carro da vítima foi localizado incendiado.
A irmã de Thomas, Thainá de Sousa, fala que moradores da localidade afirmam que ele foi executado.
Segundo a delgada Ellen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), a especializada investiga o caso como homicídio e ocultação de cadáver praticados pela milícia da Gardênia Azul.
Thomas era casado, pai de uma menina de 2 anos e de um menino de 9. Ele também era dono de um bar no Pechincha. Segundo a Thainá, o irmão era morador de Rio das Pedras há muitos anos, era frequentador do bairro da Gardênia Azul e não tinha problemas no local.
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