Deputado vai convocar ministro do Meio Ambiente e Presidente do ICMBio para esclarecimentos sobre acesso ao Cristo RedentorDaniel Castelo Branco
Deputado pretende convocar ministro e presidente da ICMBio para debater sobre acesso ao Cristo Redentor
No último sábado (11), o Padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor, foi impedido de acessar o monumento, por agentes da ICMBio. Júlio Lopes (Progressista) pretende entender o caso
Rio - A disputa entre a Igreja Católica e do ICMBio pela administração do Cristo Redentor chegou até Brasília, mais especificamente à Câmara dos Deputados. Para tentar entender o caso, o deputado Júlio Lopes (Progressista) vai encaminhar, na próxima segunda-feira (20), um requerimento de informações ao presidente do ICMBio, Fernando César, para que ele esclareça e detalhe os motivos que levaram os agentes do ICMBio a impedirem o acesso do Padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor, à estrada que leva até o monumento.
"Podemos considerar o acontecido como uma situação inexplicável e inaceitável, já que deixou claro o impedimento de ir e vir de visitantes e da Igreja Católica, representada ali pelo padre", disse o deputado Júlio Lopes.
O deputado informou ainda que, caso as informações não sejam satisfatórias, irá realizar uma audiência pública e convocar, além do representante do ICMBio, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro, para que juntos expliquem na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, que razões levam o Instituto a proibir o representante da Igreja Católica, assim como a população em geral acessar o monumento.
"O Cristo Redentor foi idealizado e construído pela Igreja Católica desde sempre, e se tornou, prestes a completar 90 anos, um dos mais importantes monumentos do mundo já construído pelo homem", explicou.
Júlio Lopes ainda pretende apresentar um projeto de lei transformando o parque federal, onde o monumento fica localizado, em parque estadual, passando para o governo do Rio de Janeiro todo o controle e administração.
"A Igreja Católica, a população e todos os segmentos religiosos, devem ter total direito de acesso ao monumento quando quiserem. Que fique claro que o ICMBio, como mero meritório, deve apenas se preocupar em defender a floresta, e não decidir quem pode e quem não pode visitar o local", disse.
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