Polícia Civil prende um dos foragidos de operação contra maior grupo de agiotagem do RioDivulgação

Rio - Policiais civis da 76ª DP (Niterói) prenderam um homem, na noite de quinta-feira (23), em um bar em Barreto, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. 'Pimpolho', de 41 anos era um dos alvos da Operação Ábaco, realizada neste mês contra a atuação de uma organização criminosa, considerada a maior rede de agiotagem do estado do Rio. Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva pelos crimes de extorsão, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A Operação Ábaco investigou a atuação do grupo e 34 pessoas foram presas.

A ação aconteceu no dia 16 de setembro e policiais foram cumprir 65 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão, contra a maior rede de agiotagem do estado, após 11 meses de investigação pela 76ª DP (Niterói). A ação aconteceu simultaneamente no Rio, em Santa Catarina, no Ceará, em Minas Gerais e no Espírito Santo e prendeu 34 pessoas. A ação. O grupo chegou a ter 70 escritórios em diferentes cidades do Brasil.
Os agiotas conseguiam em bancos de dados de sites de consulta as informações pessoais da vítima, seus parentes e vizinhos. O objetivo era contatar pessoas próximas para fazer ameaças, "com a intenção de que o pavor provocado em todos ensejasse o pagamento das supostas dívidas", diSse a Polícia Civil.

Pimpolho foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde ficará preso e à disposição da Justiça.
Operação Ábaco
No dia 16, policiais civis foram às ruas para cumprir 65 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão na Operação Ábaco, deflagrada contra a maior rede de agiotagem do estado, após 11 meses de investigação pela 76ª DP (Niterói). Os agentes prenderam 34 pessoas. Entre os presos está Bruno da Silva Pinheiro Mendes, o Verano. Ele é apontado como um dos líderes da organização criminosa e foi capturado em Juazeiro, no Estado do Ceará. A ação aconteceu simultaneamente no Rio, em Santa Catarina, no Ceará, em Minas Gerais e no Espírito Santo. O grupo chegou a ter 70 escritórios em diferentes cidades do Brasil.

Quebras dos sigilos bancário e fiscal dos suspeitos revelaram para a polícia que a quadrilha movimentou R$ 70 milhões nos últimos quatro anos. Os agiotas atuavam com empréstimos a juros abusivos, a maioria com taxas superiores a 30% por mês. O que surpreendeu os agentes durante a investigação é que eles cobravam das vítimas dívidas antigas, que foram contraídas com agiotas mas já haviam sido quitadas, e praticavam extorsões até mesmo cobrando dívidas falsas de empréstimos que nunca existiram.
Os agiotas conseguiam em bancos de dados de sites de consulta as informações pessoais da vítima, seus parentes e vizinhos. O objetivo era contatar pessoas próximas para fazer ameaças, "com a intenção de que o pavor provocado em todos ensejasse o pagamento das supostas dívidas", diz a Polícia Civil.
O líder da quadrilha é dono de um famoso quiosque na Praia de Camboinhas. Guilherme Andrade Aguiar, o Macarrão, de 39 anos, foi preso em janeiro pela 76ª DP (Niterói), em Minas Gerais. Os membros do grupo devem responder por extorsão, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular.

Cerca de 200 agentes participam da operação, que conta também com 60 viaturas das unidades que integram o 4º DPA (Niterói, São Gonçalo e Região dos Lagos), 5º DPA (Sul Fluminense e Costa Verde), 7º DPA (Região Serrana), DGPI (Departamento Geral de Polícia do Interior) e do DGPE (Departamento Geral de Polícia Especializada). As Polícias Civis de Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará dão apoio às equipes da Polícia Civil do Rio.