Os grupos não usam de violência na abordagem, mas o assédio despertou temor nas crianças.Fabio Costa/Agencia O Dia
"Um absurdo sem tamanho o que aconteceu. Isso precisa ser investigado. Essas pessoas alegam que 'a idolatria é condenada por Deus e todos aqueles que as realizam atraem maldição para si e para os seus descendentes, já que influências malignas que rondam o fim do mês de setembro'. Os grupos organizados de fanáticos percorrem as ruas dos subúrbios do Rio e se autodenominam ‘Combatentes da Idolatria’", lamentou o deputado Átila Nunes.
Nunes salientou que os grupos não usam de violência na abordagem, o que dificulta o registro na polícia, mas o assédio despertou temor nas crianças, que acabaram cedendo e trocando os saquinhos de doces com imagens dos santos pelos outros.
"Esses preconceituosos ignoram o Evangelho de Mateus: 'O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai'. Na CPI, estamos atentos e apurando todos esses casos de intolerância religiosa no Estado. Precisamos de mais políticas públicas específicas para combater esse tipo de preconceito", completou.
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